[pt] A RELAÇÃO DA NOMOFOBIA COM AS ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM E AS CRENÇAS DE AUTOEFICÁCIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62214@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62214@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62214 |
Resumo: | [pt] Levando em consideração as modificações causadas pelas tecnologias digitais nos processos de ensino-aprendizagem, esta dissertação tem como objetivo investigar se há relação do transtorno da nomofobia com as estratégias de aprendizagem e a crença de autoeficácia no processo de aprendizagem de estudantes universitários. Como principais referenciais teóricos, temos: King, Nardi, Cardoso, Yildirim e Correia para fundamentar a teoria da Nomofobia. Para falar de estratégias de aprendizagem e crenças de autoeficácia, partimos de uma perspectiva sociocognitiva, mais especificamente, da Teoria Social Cognitiva de Albert Bandura e de autores que a usam como referência como base teórica (Zimmerman, Polydoro e Boruchovitch). Esta investigação utilizou método misto e a produção dos dados foi feita em dois estudos. No primeiro estudo enviamos um formulário on-line com uma ficha de caracterização, a Escala de Autoeficácia na Formação Superior, o fator 1 da Escala de Estratégias de Aprendizagem para estudantes universitários e o questionário Nomophobia Questionnaire em sua versão adaptada. Participaram do primeiro estudo 257 universitários. Para o segundo estudo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais com cinco estudantes selecionados da base da primeira fase. Os resultados apontam para uma correlação positiva entre a incapacidade de comunicação e a autoeficácia em ações e na formação superior e o escore total da Escala de Autoeficácia na Formação Superior (AEFS). Houve também correlação negativa entre todos os fatores de autoeficácia e o escore total do questionário de nomofobia com a dimensão de estratégias de autorregulação cognitivas e metacognitivas da Escala de Estratégias de Aprendizagem. Os dados produzidos podem contribuir para a compreensão da relação das tecnologias digitais com o processo de aprendizagem. Do mesmo modo, auxiliam no entendimento sobre a percepção que os estudantes têm sobre a sua capacidade de executar tarefas acadêmicas fazendo uso dessas tecnologias e como as empregam nas estratégias cognitivas e metacognitivas. Consideramos que, de modo geral, esta pesquisa pode contribuir para a conscientização dos efeitos negativos do uso dependente do celular e contribuir para que os estudantes desenvolvam estratégias de aprendizagem autorreguladas. Nesse sentido, acreditamos que o desenvolvimento da autorregulação e o uso das estratégias de aprendizagem autorreguladas, bem como, o incentivo do uso consciente das tecnologias digitais, podem contribuir para a prevenção do efeito deletério dos comportamentos nomofóbicos no processo de aprendizagem. |
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[pt] A RELAÇÃO DA NOMOFOBIA COM AS ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM E AS CRENÇAS DE AUTOEFICÁCIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS [en] THE RELATIONSHIP BETWEEN NOMOPHOBIA AND LEARNING STRATEGIES AND SELF-EFFICACY BELIEFS IN UNIVERSITY STUDENTS [pt] UNIVERSITARIOS[pt] AUTORREGULACAO DA APRENDIZAGEM[pt] NOMOFOBIA[pt] AUTOEFICACIA[en] ACADEMIC[en] LEARNING SELF-REGULATION[en] NOMOPHOBIA[en] SELF-EFFICACY[pt] Levando em consideração as modificações causadas pelas tecnologias digitais nos processos de ensino-aprendizagem, esta dissertação tem como objetivo investigar se há relação do transtorno da nomofobia com as estratégias de aprendizagem e a crença de autoeficácia no processo de aprendizagem de estudantes universitários. Como principais referenciais teóricos, temos: King, Nardi, Cardoso, Yildirim e Correia para fundamentar a teoria da Nomofobia. Para falar de estratégias de aprendizagem e crenças de autoeficácia, partimos de uma perspectiva sociocognitiva, mais especificamente, da Teoria Social Cognitiva de Albert Bandura e de autores que a usam como referência como base teórica (Zimmerman, Polydoro e Boruchovitch). Esta investigação utilizou método misto e a produção dos dados foi feita em dois estudos. No primeiro estudo enviamos um formulário on-line com uma ficha de caracterização, a Escala de Autoeficácia na Formação Superior, o fator 1 da Escala de Estratégias de Aprendizagem para estudantes universitários e o questionário Nomophobia Questionnaire em sua versão adaptada. Participaram do primeiro estudo 257 universitários. Para o segundo estudo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais com cinco estudantes selecionados da base da primeira fase. Os resultados apontam para uma correlação positiva entre a incapacidade de comunicação e a autoeficácia em ações e na formação superior e o escore total da Escala de Autoeficácia na Formação Superior (AEFS). Houve também correlação negativa entre todos os fatores de autoeficácia e o escore total do questionário de nomofobia com a dimensão de estratégias de autorregulação cognitivas e metacognitivas da Escala de Estratégias de Aprendizagem. Os dados produzidos podem contribuir para a compreensão da relação das tecnologias digitais com o processo de aprendizagem. Do mesmo modo, auxiliam no entendimento sobre a percepção que os estudantes têm sobre a sua capacidade de executar tarefas acadêmicas fazendo uso dessas tecnologias e como as empregam nas estratégias cognitivas e metacognitivas. Consideramos que, de modo geral, esta pesquisa pode contribuir para a conscientização dos efeitos negativos do uso dependente do celular e contribuir para que os estudantes desenvolvam estratégias de aprendizagem autorreguladas. Nesse sentido, acreditamos que o desenvolvimento da autorregulação e o uso das estratégias de aprendizagem autorreguladas, bem como, o incentivo do uso consciente das tecnologias digitais, podem contribuir para a prevenção do efeito deletério dos comportamentos nomofóbicos no processo de aprendizagem. [en] Taking into account the changes caused by digital technologies in the teaching-learning processes, this dissertation aims to investigate whether there is a relationship between nomophobia disorder and learning strategies and the belief in self-efficacy in the learning process of university students. As main theoretical references, we have: King, Nardi, Cardoso, Yildirim and Correia to support the theory of Nomophobia. To talk about learning strategies and self-efficacy beliefs, we start from a socio-cognitive perspective, more specifically, Albert Bandura s Social Cognitive Theory and authors who use it as a reference as a theoretical basis (Zimmerman, Polydoro and Boruchovitch). This investigation used a mixed method and data production was carried out in two stages. In the first stage, we launched an online form with a characterization sheet, the Self-Efficacy Scale in Higher Education, factor 1 of the Learning Strategies Scale for university students and the Nomophobia Questionnaire in its adapted version. 257 university students participated in the first stage. For the second stage, individual semi-structured interviews were carried out with five students selected from the base of the first stage. The results point to a positive correlation between the inability to communicate and self-efficacy in actions and in higher education and the total score of the Self-Efficacy Scale in Higher Education. There was also a negative correlation between all self-efficacy factors and the total score on the nomophobia questionnaire with the cognitive and metacognitive self-regulation strategies dimension of the Learning Strategies Scale. The data produced can contribute to understanding the relationship between digital technologies and the learning process. Likewise, they help to understand the perception that students have about their ability to perform academic tasks using these technologies and how they use them in cognitive and metacognitive strategies. We believe that, in general, this research can contribute to the awareness of the negative effects of dependent cell phone use and help students to develop self-regulated learning strategies. In this sense, we believe that the development of self-regulation and the use of self-regulated learning strategies, as well as encouraging the conscious use of digital technologies, can contribute to preventing the deleterious effect of nomophobic behaviors on the learning process.MAXWELLZENA WINONA EISENBERGDEBORA VIEIRA MACHADO2023-04-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62214@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62214@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62214porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-04-17T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:62214Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342023-04-17T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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