A Nomofobia na Adolescência e o seu Papel Mediador na Relação entre a Vinculação aos Pares e o Comportamento Autolesivo Não Suicidário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Maria Beatriz Antunes de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/96479
Resumo: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
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spelling A Nomofobia na Adolescência e o seu Papel Mediador na Relação entre a Vinculação aos Pares e o Comportamento Autolesivo Não SuicidárioNomophobia in Adolescence and its mediating variable of the relation between Peers Attachment and Non-Suicidal Self-injuries BehavioursNomofobiavinculaçãoparesautodanoadolescênciaNomophobiaattachmentpeersself-injuryadolescenceDissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da EducaçãoAo medo ou fobia patológica de não conseguir comunicar por meio do smartphone e/ou perder oacesso a ele, dá-se o nome de nomofobia. Este comportamento de dependência tem vindo aaumentar na adolescência. A utilização do telemóvel na adolescência parece estar muitorelacionada com a necessidade de manter contacto com os pares, que se revelam figuras importantespara o bom funcionamento psicológico dos adolescentes. Uma fraca vinculação aos pares podecontribuir para o desenvolvimento de comportamentos de risco na adolescência nomeadamentepara a prática de comportamentos autolesivos não suicidários.A presente investigação, que contou com a participação de 302 adolescentes, de ambos os sexos ecom idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos (M=13.55; DP= 1.058), teve como objetivoanalisar o fenómeno da nomofobia na adolescência e perceber se ele constitui uma variávelmediadora da relação entre a vinculação aos pares e a prática de comportamentos autolesivos nãosuicidários em adolescentes. Para o efeito foram utilizados, além de um questionáriosociodemográfico, o Questionário da Nomofobia (NMPQ), o Teste da Dependência do Telemóvel(TDM), o Questionário de Impulso, Auto-dano e Ideação Suicida na Adolescência (QIAIS-A) e oInventário de Vinculação na Adolescência (IPPA).Procurou-se analisar a expressão que este fenómeno possui entre os adolescentes da amostra, bemcomo a influência sobre eles exercida por variáveis sociodemográficas e pelo tipo de utilização dosmartphone. Os resultados obtidos revelaram que os níveis de nomofobia não são muito altos naamostra, mas que quando os pais impõem regras relativas ao uso dos smartphones, os valores aindasão mais baixos. Verificou-se que os adolescentes utilizam os smartphones maioritariamente paranavegar nas redes sociais, realizar tarefas escolares e jogar jogos. A nomofobia tem maior expressãoentre as raparigas do que entre os rapazes. A rejeição do adolescente pelos pares conduz a umcomportamento de risco, nomeadamente a comportamentos autolesivos não suicidários. Verificouse,também, que a nomofobia é mediadora dessa relação.No geral, concluiu-se que a informação relativa à nomofobia ainda é escassa, em Portugal. É, porisso, é importante a realização de estudos sobre esta temática tão atual e desconhecida por muitos.Palavras-chave: Nomofobia, vinculação, pares, autodano, adolescência.The fear or the pathological phobia of not being able to communicate through the smartphoneand/or losing the access to it, is known as nomophobia. This dependant behaviour has beenincreasing during adolescence. The use of the smartphone during this period seems to be related tothe need of maintaining contact with their peers, who play a crucial role towards the goodpsychological functioning of adolescents. A weak peer attachment can contribute to thedevelopment of risky behaviours such as non-suicidal self-injuries.This investigation, in which 302 adolescent boys and girls aged between 12 and 17 (M=13.55; DP=1.058) participated, aimed to analyse the phenomenon of nomophobia in adolescence and tounderstand if it constitutes a mediating variable of the relation between peer attachment and thepractice of non-suicidal self-injury behaviours. Apart from a sociodemographic questionnaire, theNomophobia Questionnaire (NMPQ), the Test of Mobile Phone Dependence (TDM), thequestionnaire Impulse, Self-harm and Suicidal Ideation in Adolescents – (QIAIS-A) and theInventory of Parent and Peer Attachment (IPPA) were used.The expression that this phenomenon has between the studied adolescents as well as the influencethat sociodemographic variables and the types of smartphone use have over them was analysed.The results reveal that nomophobia levels are not very high in the sample. Moreover, when parentsestablish rules related with the use of smartphones, the values are even lower. It was concluded thatadolescents use their smartphones particularly to access social media, to do assignments and playgames. Furthermore, it was proven that girls have higher values of nomophobia than boys. Therejection of the adolescent by peers leads to risky behaviours, such as non-suicidal self-injuries. Itwas also established that nomophobia is the mediator of this relation.To sum up, we conclude that the information related to nomophobia is still scarce in Portugal. And,because of that, it is important to study this topic which is a current and unknown to many.Keywords: Nomophobia; attachment; peers; self-injury; adolescence.2021-07-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/96479http://hdl.handle.net/10316/96479TID:202793834porAlmeida, Maria Beatriz Antunes deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T04:01:49Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/96479Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:14:43.696061Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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