[en] I LL GO UP THE SLUMS TO FIND OUT WHO IS COMING TO UMBANDA: ZÉ PELINTRA AND THE REINTERPRETATION OF THE RASCAL IN THE RELIGIOUS PRACTICE OF UMBANDA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21448@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21448@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21448 |
Resumo: | [pt] A umbanda é uma religião codificada na primeira metade do século XX. Sua difusão foi notável, especialmente nas capitais brasileiras em processo de urbanização e industrialização, como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Essa modalidade religiosa tem como uma das principais características o culto a entidades espirituais representativas de arquétipos nacionais, quase sempre caracterizados pela subalternidade. Dentre elas, chama atenção a figura de Zé Pelintra, representado em suas imagens visuais como o típico malandro carioca das décadas de 1920 e 1930. Terno branco, Chapéu de Panamá e sapatos bicolores são elementos constitutivos da indumentária da entidade, consideravelmente popularizada nos espaços laicos da cidade do Rio de Janeiro. No entanto, mais do que um símbolo difuso, tal entidade é percebida por seus fiéis como o espírito de alguém que, após a morte, ganhou o direito de incorporar nos centros de umbanda e intervir de forma concreta nas vidas dos seus devotos. Nesse sentido, a pergunta que move esta dissertação é a seguinte: quais são as expectativas dos fiéis em relação a essa entidade? Melhor dizendo: a quais desafios ela é convocada a responder? Assim, o objetivo deste trabalho é identificar possíveis sentidos atribuídos à versão sacralizada do malandro na prática umbandista atual. Sob essa perspectiva, a presente análise lança mão principalmente da observação participante, bem como do emprego de entrevistas abertas entre os religiosos de um terreiro carioca, onde salta aos olhos a patente proximidade experimentada entre os devotos e as entidades da categoria malandragem. |
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[en] I LL GO UP THE SLUMS TO FIND OUT WHO IS COMING TO UMBANDA: ZÉ PELINTRA AND THE REINTERPRETATION OF THE RASCAL IN THE RELIGIOUS PRACTICE OF UMBANDA[pt] VOU SUBIR O MORRO PARA VER QUEM VEM NA UMBANDA: ZÉ PELINTRA E AS RESSIGNIFICAÇÕES DO MALANDRO NA PRÁTICA RELIGIOSA UMBANDISTA[pt] UMBANDA[pt] PRATICA RELIGIOSA[pt] MALANDRO[en] UMBANDA[pt] A umbanda é uma religião codificada na primeira metade do século XX. Sua difusão foi notável, especialmente nas capitais brasileiras em processo de urbanização e industrialização, como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Essa modalidade religiosa tem como uma das principais características o culto a entidades espirituais representativas de arquétipos nacionais, quase sempre caracterizados pela subalternidade. Dentre elas, chama atenção a figura de Zé Pelintra, representado em suas imagens visuais como o típico malandro carioca das décadas de 1920 e 1930. Terno branco, Chapéu de Panamá e sapatos bicolores são elementos constitutivos da indumentária da entidade, consideravelmente popularizada nos espaços laicos da cidade do Rio de Janeiro. No entanto, mais do que um símbolo difuso, tal entidade é percebida por seus fiéis como o espírito de alguém que, após a morte, ganhou o direito de incorporar nos centros de umbanda e intervir de forma concreta nas vidas dos seus devotos. Nesse sentido, a pergunta que move esta dissertação é a seguinte: quais são as expectativas dos fiéis em relação a essa entidade? Melhor dizendo: a quais desafios ela é convocada a responder? Assim, o objetivo deste trabalho é identificar possíveis sentidos atribuídos à versão sacralizada do malandro na prática umbandista atual. Sob essa perspectiva, a presente análise lança mão principalmente da observação participante, bem como do emprego de entrevistas abertas entre os religiosos de um terreiro carioca, onde salta aos olhos a patente proximidade experimentada entre os devotos e as entidades da categoria malandragem.[en] Umbanda is a religion codified during the first half of the twentieth century. Its diffusion was remarkable, especially in capitals in urbanization and industrialization process, as Rio de Janeiro, São Paulo and Porto Alegre. The fundamental feature of this type of religion is the cult of spiritual entities representing national archetypes, often characterized by subordination. Among them, draws attention the Zé Pelintra figure, represented in his visual images as the typical carioca rascal of the 1920s and 1930s. White suit, Panama hat and saddle shoes are the constitutive elements of the entity s costume, greatly popularized in secular areas in the city of Rio de Janeiro. However, more than a diffuse symbol, such entity is seen by its followers as the spirit of one who won, after death, the right to incorporate in Umbanda centers and to interfere concretely in the lives of its devotees. In this regard, the question this dissertation is based is: what are the believers expectations in relation to that entity? Or rather: what are the challenges the entity is requested to respond? Thus, the purpose of this study is to identify possible meanings assigned to the sacralized version of the carioca rascal in umbandist current practice. From this perspective, the present analysis utilizes mainly participant observation as well as the use of open interviews among religious of terreiro (umbandist temple) where leaps out the evident closeness experienced between the devotees and the entities of the rascality category.MAXWELLSONIA MARIA GIACOMINISONIA MARIA GIACOMINISONIA MARIA GIACOMINIJANDERSON BAX CARNEIRO2013-04-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21448@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21448@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21448porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-08-26T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:21448Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342019-08-26T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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