O processo de sacralização do malandro e a ressignificação da personalidade histórica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mneme (Caicó. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/1024 |
Resumo: | Categoria social das primeiras décadas do século XX, o malandro foi sacralizado pela prática da Umbanda e do Catimbó, convertendo-se numa categoria espiritual. As dimensões profanas da relaçáo com o trabalho, a violência e a mulher sáo constantemente ressignificadas para que possa assumir o sagrado. Igualmente, foram revistas as potencialidades dos componentes da indumentária do personagem que ganham contornos e funcionalidades correspondentes às expectativas de um culto assistencialista, como o da Umbanda. O malandro sagrado pode entáo subsumir as alcunhas pejorativas que o caracterizavam na sua existência profana, já que lhe têm conferidos, em acréscimo, novos atributos. Em posse desses novos títulos é que atuará e representará nos espaços sagrados umbandistas, realizando-se, desta forma, num novo homem. Com base em discussões teóricas acerca das temporalidades, da memória, do profano e do sagrado e da análise do discurso, tal ‘processo de sacralizaçáo’ será investigado. |
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