[pt] O DIA EM QUE O PASSADO SURGIU NO HORIZONTE DO PAÍS DO FUTURO: TEMPOS E ESPAÇOS PÓS-COLONIAIS NO PORTO DO RIO DE JANEIRO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36360@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36360@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36360 |
Resumo: | [pt] A partir da imagem da Casa de Portugal (um navio-imitação das caravelas portuguesas cravejado de símbolos de exaltação ao colonialismo) atracada em frente ao Porto Maravilha, durante as Olimpíadas de 2016, a dissertação pretende refletir sobre as formas como a violência colonial é pensada, incorporada e ignorada temporal e espacialmente na sociedade contemporânea brasileira. Para isso, a pesquisa parte desta imagem específica para uma análise mais ampla do projeto Porto Maravilha, com atenção a alguns dos espaços erguidos e/ou reformados por ocasião dos Jogos Olímpicos de 2016, e circuitos a pé feitos na região. Trabalha-se com a contraposição de uma concepção disciplinadora do espaço (Porto Maravilha) e a ideia de espaço-palimpsesto, representado pela própria zona portuária e que se caracteriza como um espaço em que se sobrepõem diferentes camadas de tempo, de modo a afirmar coexistências, encontros, conexões. A hipótese a ser investigada é a de que a condição de possibilidade para pensar um futuro de progresso, no âmbito do Porto Maravilha, seria a noção de uma reconciliação do Rio com seu passado violento e, portanto, o restabelecimento de uma suposta harmonia que é vista como própria à cidade e aos brasileiros em geral. Tal narrativa, por sua vez, envolve diretamente a noção de que o que funda o Brasil é o encontro colonial harmônico entre diferentes raças e culturas. |
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[pt] O DIA EM QUE O PASSADO SURGIU NO HORIZONTE DO PAÍS DO FUTURO: TEMPOS E ESPAÇOS PÓS-COLONIAIS NO PORTO DO RIO DE JANEIRO[en] THE DAY PAST EMERGED AT THE HORIZON OF THE COUNTRY OF THE FUTURE: POSTCOLONIAL TIMES AND SPACES IN RIO DE JANEIRO S PORT[pt] RELACAO INTERNACIONAL[pt] PORTO MARAVILHA[pt] TEMPORALIDADE[pt] COLONIZACAO[pt] ESPACO[pt] POS-COLONIALISMO[pt] BRASIL[en] INTERNATIONAL RELATION[en] PORTO MARAVILHA[en] TEMPORALITY[en] COLONIZATION[en] SPACE[en] POSCOLONIALISM[en] BRAZIL[pt] A partir da imagem da Casa de Portugal (um navio-imitação das caravelas portuguesas cravejado de símbolos de exaltação ao colonialismo) atracada em frente ao Porto Maravilha, durante as Olimpíadas de 2016, a dissertação pretende refletir sobre as formas como a violência colonial é pensada, incorporada e ignorada temporal e espacialmente na sociedade contemporânea brasileira. Para isso, a pesquisa parte desta imagem específica para uma análise mais ampla do projeto Porto Maravilha, com atenção a alguns dos espaços erguidos e/ou reformados por ocasião dos Jogos Olímpicos de 2016, e circuitos a pé feitos na região. Trabalha-se com a contraposição de uma concepção disciplinadora do espaço (Porto Maravilha) e a ideia de espaço-palimpsesto, representado pela própria zona portuária e que se caracteriza como um espaço em que se sobrepõem diferentes camadas de tempo, de modo a afirmar coexistências, encontros, conexões. A hipótese a ser investigada é a de que a condição de possibilidade para pensar um futuro de progresso, no âmbito do Porto Maravilha, seria a noção de uma reconciliação do Rio com seu passado violento e, portanto, o restabelecimento de uma suposta harmonia que é vista como própria à cidade e aos brasileiros em geral. Tal narrativa, por sua vez, envolve diretamente a noção de que o que funda o Brasil é o encontro colonial harmônico entre diferentes raças e culturas.[en] Through the image of House of Portugal (a copy of Portuguese sailing ships used during colonial navigations) anchored in front of Porto Maravilha, during 2016 Olympic Games, this thesis intends to reflect upon the ways colonial violence is thought of, embraced and ignored temporally and spatially by Brazilian contemporary society. For such, this research departs from this specific image to a broader analysis of Porto Maravilha project, focusing on spaces built and/or renewed for the Olympics and walking tours taken around the port zone. The thesis works with the contrast of a disciplinary conception of space (Porto Maravilha) and the idea of space-palimpsest, represented by the port zone itself and where different histories overlap, find points of connection and continuities and also break into each other. The hypothesis to be investigated is that the condition of possibility to think about a future of progress, in the context of Porto Maravilha, would be the notion of reconciliation between Rio de Janeiro and its violent past, and therefore the reestablishment of a supposed harmony seen as proper to the city and to Brazilians in general. Such narrative, in turn, directly entails the notion that what founds Brazil is a harmonic colonial encounter between different races and cultures.MAXWELLMARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENOMARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENOMARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENOLUCIANA TEIXEIRA MARTINEZ2019-01-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36360@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36360@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36360porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-30T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:36360Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342019-01-30T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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