[pt] BAIXO LETRAMENTO E NOVAS MÍDIAS DIGITAIS: A EXPERIÊNCIA DE INDIVÍDUOS COM BAIXO LETRAMENTO EM REDES SOCIAIS E COMUNICADORES INSTANTÂNEOS
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27168@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27168@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27168 |
Resumo: | [pt] Dados do Ibope e do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf) de 2012 revelam que, no Brasil, existem aproximadamente 14 milhões de analfabetos absolutos e um pouco mais de 35 milhões de analfabetos funcionais. Segundo estatísticas, o Brasil é o terceiro país do mundo em tempo gasto na internet, sendo mais da metade em mídias sociais. Nesse contexto, as atividades diárias se direcionam a comunicações baseadas em texto, e a falta de capacidade de leitura e escrita torna-se obstáculo ainda mais significativo para os adultos que apresentam nenhum ou baixos níveis de letramento. Dessa forma, esta pesquisa procurou responder à seguinte indagação: como se configura a experiência de uso e consumo das redes sociais e comunicadores instantâneos por indivíduos com baixo letramento? Para tal, realizou-se um estudo qualitativo exploratório, baseado em entrevistas pessoais com 22 adultos com Ensino Fundamental incompleto. Por meio dos resultados obtidos, foi possível perceber a estigmatização sofrida por esses indivíduos devido às suas limitações, assim como as estratégias de combate adotadas por eles, como a preferência por postagem de fotos e mensagens de voz. Pode-se sugerir que as novas formas de comunicação instantânea promovem uma certa liberdade para se cometer erros de gramática ou de pontuação que, muitas vezes, são atribuídos ao corretor automático dos dispositivos móveis. Outra evidência do baixo letramento é a preguiça de ler e escrever nas redes e nos comunicadores; o que os usuários chamam de textos grandes são, na verdade, considerados curtos segundo estudiosos de analfabetismo funcional no Brasil. |
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[pt] BAIXO LETRAMENTO E NOVAS MÍDIAS DIGITAIS: A EXPERIÊNCIA DE INDIVÍDUOS COM BAIXO LETRAMENTO EM REDES SOCIAIS E COMUNICADORES INSTANTÂNEOS[en] LOW LITERACY AND NEW DIGITAL MEDIA: THE EXPERIENCE OF LOW-LITERACY INDIVIDUALS IN SOCIAL MEDIA AND INSTANT MESSENGERS[pt] ANALFABETISMO FUNCIONAL[pt] CONSUMIDOR EM DESVANTAGEM[pt] COMUNICADOR INSTANTANEO[pt] BAIXO LETRAMENTO[en] FUNCTIONAL ILLITERACY[en] DISADVANTAGED CONSUMER[en] INSTANT MESSENGER[en] LOW LITERACY[pt] Dados do Ibope e do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf) de 2012 revelam que, no Brasil, existem aproximadamente 14 milhões de analfabetos absolutos e um pouco mais de 35 milhões de analfabetos funcionais. Segundo estatísticas, o Brasil é o terceiro país do mundo em tempo gasto na internet, sendo mais da metade em mídias sociais. Nesse contexto, as atividades diárias se direcionam a comunicações baseadas em texto, e a falta de capacidade de leitura e escrita torna-se obstáculo ainda mais significativo para os adultos que apresentam nenhum ou baixos níveis de letramento. Dessa forma, esta pesquisa procurou responder à seguinte indagação: como se configura a experiência de uso e consumo das redes sociais e comunicadores instantâneos por indivíduos com baixo letramento? Para tal, realizou-se um estudo qualitativo exploratório, baseado em entrevistas pessoais com 22 adultos com Ensino Fundamental incompleto. Por meio dos resultados obtidos, foi possível perceber a estigmatização sofrida por esses indivíduos devido às suas limitações, assim como as estratégias de combate adotadas por eles, como a preferência por postagem de fotos e mensagens de voz. Pode-se sugerir que as novas formas de comunicação instantânea promovem uma certa liberdade para se cometer erros de gramática ou de pontuação que, muitas vezes, são atribuídos ao corretor automático dos dispositivos móveis. Outra evidência do baixo letramento é a preguiça de ler e escrever nas redes e nos comunicadores; o que os usuários chamam de textos grandes são, na verdade, considerados curtos segundo estudiosos de analfabetismo funcional no Brasil.[en] Data from IBOPE and INAF 2012 reveals that, in Brazil, there are approximately 14 million full illiterate adults and a little more than 35 million functional illiterate individuals. According to statistics, Brazil is the third country in the world where users spend the most time online, which more than half of this time is spent on social media. Within this framework, as more daily functions move toward text-based electronic communication, reading literacy becomes even more important for adults who are illiterate or for those with low-literacy levels. Therefore, this research sought out to answer the following question: What kind of experience low-literacy individuals have with the social media and instant messengers usage and consumption? To this end, a qualitative exploratory study was created based on individual interviews with 22 adults with incomplete elementary education. Among the results, it was possible to notice the stigmatization suffered by these individuals due to their reading limitations as well as to some of their strategies to overcome the issue, such as sending audio instead of written messages or posting photos instead of texts on social media. It can be suggested that the new forms of instant communication promote freedom to make mistakes in grammar or punctuation that are often attributed to auto correctors of mobile devices. Another evidence of low-literacy is the laziness to read and write on social media and communicators - what users believe to be big reading are actually considered short reading according to specialists on Functional Illiteracy in Brazil.MAXWELLLUIS ALEXANDRE GRUBITS DE PAULA PESSOALUIS ALEXANDRE GRUBITS DE PAULA PESSOALORENNA SILVA EUNAPIO DA CONCEIÇÃO2016-08-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27168@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27168@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27168porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-06-13T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:27168Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342022-06-13T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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