[pt] COMPREENDENDO AS ROTINAS ORGANIZACIONAIS: PERCEPÇÃO DE CONSULTORES EM SUAS EXPERIÊNCIAS DE CAMPO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ERICK CARDOSO DA SILVA FIGUEIRA
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27255@1
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http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27255
Resumo: [pt] O presente estudo convida o leitor a refletir sobre importantes recursos organizacionais: as rotinas. Frente ao debate acadêmico envolvendo o constructo, esta investigação procurou identificar como os profissionais de consultoria buscam compreender as rotinas organizacionais em suas experiências com o fenômeno. Por meio de uma abordagem fenomenográfica, foram coletados, tratados e analisados os relatos de 20 consultores de uma firma multinacional, situada na cidade do Rio de Janeiro, no período de 23/07/2015 a 12/02/2016. Os resultados apontaram para quatro diferentes modos, mediante os quais, esses profissionais buscam compreender as rotinas organizacionais em suas experiências de campo: o fundamento em artefatos; o questionamento ao agente; a observação da prática; e a construção coletiva. As seguintes dimensões foram identificadas relacionando essas categorias: o aspecto das rotinas; os artefatos envolvidos; a perspectiva dimensional; o nível de acesso; o mecanismo de intermediação; e o horizonte temporal. Os achados indicaram que os profissionais de consultoria estão em sintonia com pesquisadores das rotinas organizacionais, no que se refere a abordagem de entendimento por artefatos, entrevistas com os agentes e acompanhamento do desempenho. Adicionalmente, as evidências empíricas apontaram para o estabelecimento de relações de poder e confiança como mecanismos de intermediação para a compreensão das rotinas. Por fim, verificou-se que os consultores buscam compreender as rotinas considerando a sua construção conjunta com vários indivíduos envolvidos, sugerindo, então, que a compreensão das rotinas organizacionais é socialmente construída.
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