[pt] AP 10,1-11: O TEMPO ESTÁ CONSUMADO, E AINDA PROFETIZAS? A EXPERIÊNCIA DA TRADIÇÃO PROFÉTICA DO LIVRO DO APOCALIPSE

• Autor(a) principal: VILCILANE VAZ MOURAO
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Outros
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
• Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10442@1; https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10442@2; http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10442
• topic: [pt] CRISTOLOGIA JOANINA; [pt] AMBIENTE PROFETICO-APOCALIPITCO; [pt] ESCATOLOGIA JOANINA; [pt] PROFECIA CRISTA PRIMITIVA; [en] JOHANINNE CHRISTOLOGY; [en] APOCALYPTICALPROPHETIC ENVIRONMENT; [en] JOHANNINE ESCHATOLOGY; [en] PRIMITIVE CHRISTIAN PROPHECY

[pt] O objeto central desta Tese Doutoral é a questão da atividade profética cristã no livro do Apocalipse, com a finalidade de propor, através da análise literária de Ap 10,1-11, uma possível descrição do profeta cristão e das características do seu lugar sócio-eclesial no Apocalipse de São João. Parece existir, até certo momento histórico, no interior da eclesialidade cristã primitiva uma figura individual ou grupal, denominada profh,thj, com sua silhueta, função e autoridade próprias, diversas do profeta clássico veterotestamentário, conhecido inclusive no N.T, através da figura de João Batista. Duas premissas estão inter-relacionadas: a hipótese de uma adequada abordagem sócio-literária, sem que isso signifique o mero uso dos resultados empíricos da sociologia da religião aplicados a textos bíblicos neotestamentários; e, ao mesmo tempo, a hipótese plausível do acesso à realidade contextual destes membros da comunidade denominados nos textos do Apocalipse como profetas. A nossa tese não só abordará a questão, na sua pertinência bíblico- exegética, mas incluirá também a discussão acerca da atualidade desta temática. Por que falarmos ou nos interessarmos por estes profetas, encerrados, como tantas outras formas, nos antigos textos cristãos? Que fenômenos contemporâneos, eclesiais ou não, estão exigindo uma reavaliação desta questão.