[en] ANAPHOR RESOLUTION IN THE CONTEXT OF SLUICING: THE CASE OF BRAZILIAN PORTUGUESE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24873@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24873@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24873 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação aborda um fenômeno pouco estudado no Português Brasileiro (PB): o sluicing, fenômeno no qual o sintagma de tempo (TP) de uma estrutura encabeçada por um elemento –QU é elidido, deixando explícito apenas o elemento –QU. Merchant (2001) argumenta que o sluicing envolve movimento –QU e apagamento do TP, e que disso segue a generalização, segundo a qual uma língua permitirá encalhamento de preposição no sluicing se o permite em sentenças simples. Almeida & Yoshida (2007) argumentam que o PB falseia essa generalização por permitir encalhamento de preposição em sluicing, mas não em sentenças simples. Rodrigues et al. (2009), todavia, propõe que existem duas raízes para o sluicing no PB: sluicing regular e pseudosluicing, sendo que o encalhamento de preposição ocorreria apenas nessas estruturas. A presente dissertação investiga a proposta de Rodrigues et al. (2009), por meio de experimento de juízo de gramaticalidade e metodologia experimental, para verificar relações entre apagamento de preposição e tipo de estrutura. Os resultados corroboram a proposta de Rodrigues et al. (2009), e apontam para uma restrição de identidade de ordem semântica entre o constituinte elidido e seu antecedente. Nossa conclusão sugere que: os dados PB não falseiam a generalização de Merchant; identidade semântica é suficiente para licenciar processos de elisão. Esse fenômeno é investigado à luz de uma proposta de integração entre a teoria linguística de vertente gerativista e a psicolinguística, proposta que tem caracterizado as pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Psicolinguística e Aquisição da Linguagem (LAPAL) da PUC-Rio. |
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