[en] AUTRAN DOURADO AS A READER: TEMPO DE AMAR AND ÓPERA DOS FANTOCHES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6644@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6644@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6644 |
Resumo: | [pt] O objetivo desta dissertação é realizar um estudo intra e intertextual centrado nos romances Tempo de amar e Ópera dos fantoches, de Autran Dourado. Tendo como base o conceito de intertextualidade criado por Kristeva, a polifonia de Bakhtin, a noção barthesiana de que a leitura gera uma escritura, a idéia de abertura da obra de arte e alguns contos de Borges, é possível ver o escritor mineiro e seus personagens como leitores. Partindo da análise da construção de Tempo de amar, verifica-se como Autran o relê em Ópera dos fantoches, continuando-o e transformando-o numa ópera bufa e de forma barroca, que dialoga não só com o romance escrito em 1952, mas também com seus próprios romances O risco do bordado e Ópera dos mortos. A seguir, estuda-se como em Tempo de amar e Ópera dos fantoches, Autran e suas criaturas dialogam com a Bíblia e escritores da literatura brasileira e mundial como Oswald, Machado, Drummond, Flaubert, Virgílio, Camilo Castelo Branco, Pessoa, Bernardim Ribeiro, Dante, Calderón de La Barca, Skakespeare, Dostoievski e Tolstoi e discutem questões como o psicologismo no romance, a personagem, a autoria, a relação entre o romance e o real e a questão da verdade (com base em Nietzsche), ampliando a rede intra e intertextual na reescritura. |
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