[pt] DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE IREMOS: CONVERSAS SOBRE A PRÁTICA EXPLORATÓRIA E SUA ECOLOGIA DE SABERES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DIEGO FERNANDES COELHO NUNES
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59208&idi=1
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http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59208
Resumo: [pt] A Prática Exploratória tem permeado diferentes nuances do ensinoaprendizagem de línguas e da formação inicial e continuada de professores (ALLWRIGHT, 1998; 2003a; 2003b; MILLER et al., 2008; ALLWRIGHT; HANKS, 2009; NUNES, 2016; HANKS, 2017; GRUPO DA PRÁTICA EXPLORATÓRIA, 2020; MILLER; CUNHA; ALLWRIGHT, 2020), bem como, já há algum tempo, tem amparado as pesquisas nessas áreas (MORAES BEZERRA, 2007; RODRIGUES, 2014; COLOMBO GOMES, 2014; EWALD, 2015; MELO, 2015; BRANDÃO, 2016; NUNES, 2017; CÔRTES, 2017; MACIEL, 2021). Essas inserções teóricometodológicas da Prática Exploratória, portanto, me inquietaram a buscar novos entendimentos sobre o lugar de onde vêm e para onde irão os estudos em Prática Exploratória no ensino, na pesquisa e na formação de professores. Como praticante exploratório que sou, convidei seis professoras que têm ou tiveram contato com a Prática Exploratória em sua jornada de ensino, formação e pesquisa para, juntos, conversarmos sobre minhas inquietações. As conversas que tivemos são permeadas de histórias (BASTOS, 2005), e por isso, decidi analisá-las com a ajuda do ferramental analítico da análise de narrativas (LABOV, 1972; GEORGAKOPOULOU, 1997; 2007; 2015; DE FINA, 2015; MOITA LOPES, 2001; 2021; BASTOS; BIAR, 2015). Assim, amparado em um paradigma interpretativista (MOITA LOPES, 1994), atrelado à pesquisa qualitativa em Ciências Sociais (DENZIN; LINCOLN, 2006), bem como na Linguística Aplicada Contemporânea (MOITA LOPES, 2006; 2013), apresento, nesta tese, reflexões e discussões sobre a ecologia de saberes da Prática Exploratória, seus princípios e as ideias-força presentes na jornada de seis docentes exploratórias, bem como na minha própria. Por meio destas reflexões e discussões, chego ao entendimento (inicial) de que a Prática Exploratória tem se mostrado um caminho promissor para a construção de espaços de formação, de ensino e de pesquisa mais éticos, colaborativos, críticos, sensíveis ao contexto e às emoções de seus envolvidos.
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Essas inserções teóricometodológicas da Prática Exploratória, portanto, me inquietaram a buscar novos entendimentos sobre o lugar de onde vêm e para onde irão os estudos em Prática Exploratória no ensino, na pesquisa e na formação de professores. Como praticante exploratório que sou, convidei seis professoras que têm ou tiveram contato com a Prática Exploratória em sua jornada de ensino, formação e pesquisa para, juntos, conversarmos sobre minhas inquietações. As conversas que tivemos são permeadas de histórias (BASTOS, 2005), e por isso, decidi analisá-las com a ajuda do ferramental analítico da análise de narrativas (LABOV, 1972; GEORGAKOPOULOU, 1997; 2007; 2015; DE FINA, 2015; MOITA LOPES, 2001; 2021; BASTOS; BIAR, 2015). Assim, amparado em um paradigma interpretativista (MOITA LOPES, 1994), atrelado à pesquisa qualitativa em Ciências Sociais (DENZIN; LINCOLN, 2006), bem como na Linguística Aplicada Contemporânea (MOITA LOPES, 2006; 2013), apresento, nesta tese, reflexões e discussões sobre a ecologia de saberes da Prática Exploratória, seus princípios e as ideias-força presentes na jornada de seis docentes exploratórias, bem como na minha própria. Por meio destas reflexões e discussões, chego ao entendimento (inicial) de que a Prática Exploratória tem se mostrado um caminho promissor para a construção de espaços de formação, de ensino e de pesquisa mais éticos, colaborativos, críticos, sensíveis ao contexto e às emoções de seus envolvidos.[en] Exploratory Practice has permeated different nuances of the areas of language teaching and learning and of initial and continuing teacher education (ALLWRIGHT, 1998; 2003a; 2003b; MILLER et al., 2008; ALLWRIGHT; HANKS, 2009; NUNES, 2016; HANKS, 2017; GRUPO DA PRÁTICA EXPLORATÓRIA, 2020; MILLER; CUNHA; ALLWRIGHT, 2020), as well as, for some time now, has been supporting research on language teaching and learning and on initial and continuing teacher education at different levels (MORAES BEZERRA, 2007; RODRIGUES, 2014; COLOMBO GOMES, 2014; EWALD, 2015; MELO, 2015; BRANDÃO, 2016; NUNES, 2017; CÔRTES, 2017; MACIEL, 2021). These theoretical and methodological insertions of Exploratory Practice, therefore, motivated me to seek new understandings about where studies in Exploratory Practice come from and where they will go in teaching, research and teacher education. Being an exploratory practitioner, I invited six teachers who have or have had contact with Exploratory Practice in their journey of teaching, education and research to, jointly, talk about my concerns. The conversations we had are permeated by stories (BASTOS, 2005), and therefore I decided to analyze them with the help of the analytical framework of narrative analysis (LABOV, 1972; GEORGAKOPOULOU, 1997; 2007; 2015; DE FINA, 2015; MOITA LOPES, 2001; 2021; BASTOS; BIAR, 2015). Thus, based on an interpretive paradigm (MOITA LOPES, 1994), within qualitative research in Social Sciences (DENZIN; LINCOLN, 2006), as well as in Contemporary Applied Linguistics (MOITA LOPES, 2006; 2013), I present, in this thesis, reflections and discussions on the ecology of knowledge of Exploratory Practice, its principles and the ideas-strength present in the journey of six exploratory teachers, as well as in my own. Through these reflections and discussions, I come to the (initial) understanding that Exploratory Practice has shown itself to be a promising path for the construction of more ethical, collaborative, critical, sensitive to the context and to the emotions of the people involved in it. 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