[en] TERRITORY, PLACE AND RESISTANCE: THE SANTA ROSA I HIDROELETRIC POWER CASE (RJ/MG)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: JULIANA FERREIRA ROMEIRO
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23824@1
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http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23824
Resumo: [pt] Os movimentos sociais não são um campo novo de estudo na Geografia e nas Ciências Sociais, mas atualmente, tem-se revelado uma importante área para a interpretação das mudanças sociais. Comunidades ribeirinhas, indígenas, camponeses, quilombolas e comunidades tradicionais são exemplos de grupos que buscam através de diversas formas de organização a legitimação de seus direitos promovendo assim novas estratégias e práticas de luta. Outro grupo inserido nesse contexto são as populações que se articulam contra a construção de barragens e tentam assegurar seus modos de vida. Esses movimentos se colocam em oposição a políticas de apropriação do território que o interpretam apenas como fontes de recursos e, não em sua multiplicidade de sentidos, tais como seus valores simbólicos e culturais. Nessas disputas territoriais, os movimentos sociais que se estabelecem contra barragens passam a ter no lugar e no território sés pilares, atribuindo-lhes novos significados e os relacionando à produção de identidades individuais e coletivas. Desta forma, o objetivo central do presente trabalho é analisar como se constituiu a organização e mobilização do movimento territorial que atuou contra a construção da Pequena Central Hidrelétrica Santa Rosa I obra prevista para ser instalada no Rio Preto na divisa dos municípios de Belmiro Braga e Rio das Flores, nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro respectivamente. A pesquisa busca analisar em que medida as articulações feitas entre diversos agentes (Associação de Moradores, Organizações Não Governamentais, Comitês de Bacia e Ministério Público) e em diferentes escalas foram importantes para que o projeto da obra não fosse concretizado até o momento. Além do apoio bibliográfico, foram realizadas entrevistas com os agentes envolvidos assim como a análise de documentos elaborados durante o processo de licenciamento da barragem.
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