[pt] AS FICÇÕES DA FILOSOFIA DE MICHEL FOUCAULT
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35700@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35700@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35700 |
Resumo: | [pt] Como afirmar que Foucault faz filosofia? De que tipo de filosofia se trata e como ela se configura? Permeado por questões como essas, esse trabalho defende a tese de que Foucault faz filosofia através de ficções. Termo amplo, ele serve ao propósito de assinalar uma relação nada tradicional que o autor estabeleceu com a prática da história da filosofia. Isso porque seu tratamento de temas e questões filosóficas passa por um entendimento diferente do que seria história, assim como aborda de outra forma o objetivo tradicional da filosofia, a saber, a verdade. Através de uma leitura muito particular de dois pontos de vista metodológicos, a saber, o projeto crítico de Kant e a abordagem genealógica emprestada de Nietzsche, bem como de outras influências salientadas ao longo do trabalho, Foucault desenhou estratégias inovadoras para compreender as maneiras pelas quais verdades moldam subjetividades. Tendo isso em conta, procuramos perceber uma nova maneira de escrever a história que implica numa maneira diferente de pensar a filosofia, uma vez que um de seus interesses mais contínuos é o de investigar os jogos de verdade. Ensaiadas as mais diversas ficções – de suas enciclopédias até sua maneira particular de compreender a Antiguidade, passando por diversas personagens e perspectivas sobre a filosofia –, salientou-se certa liberdade e certa liberação do pensamento. Ao visitar deliberadamente e de modo não-sistemático seus livros, ditos e escritos, esperamos ter enfrentado alguns dos impasses e armadilhas naturalizados pela tradição, bem como por parte da vária foucaultiana. |
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[pt] AS FICÇÕES DA FILOSOFIA DE MICHEL FOUCAULT [en] THE FICTIONS OF MICHEL FOUCAULT S PHILOSOPHY [pt] HISTORIA[pt] RETORICA[pt] ENCICLOPEDIA[pt] FICCAO[pt] VERDADE[en] HISTORY[en] RHETHORIC[en] ENCYCLOPEDIA[en] FICTION[en] TRUTH[pt] Como afirmar que Foucault faz filosofia? De que tipo de filosofia se trata e como ela se configura? Permeado por questões como essas, esse trabalho defende a tese de que Foucault faz filosofia através de ficções. Termo amplo, ele serve ao propósito de assinalar uma relação nada tradicional que o autor estabeleceu com a prática da história da filosofia. Isso porque seu tratamento de temas e questões filosóficas passa por um entendimento diferente do que seria história, assim como aborda de outra forma o objetivo tradicional da filosofia, a saber, a verdade. Através de uma leitura muito particular de dois pontos de vista metodológicos, a saber, o projeto crítico de Kant e a abordagem genealógica emprestada de Nietzsche, bem como de outras influências salientadas ao longo do trabalho, Foucault desenhou estratégias inovadoras para compreender as maneiras pelas quais verdades moldam subjetividades. Tendo isso em conta, procuramos perceber uma nova maneira de escrever a história que implica numa maneira diferente de pensar a filosofia, uma vez que um de seus interesses mais contínuos é o de investigar os jogos de verdade. Ensaiadas as mais diversas ficções – de suas enciclopédias até sua maneira particular de compreender a Antiguidade, passando por diversas personagens e perspectivas sobre a filosofia –, salientou-se certa liberdade e certa liberação do pensamento. Ao visitar deliberadamente e de modo não-sistemático seus livros, ditos e escritos, esperamos ter enfrentado alguns dos impasses e armadilhas naturalizados pela tradição, bem como por parte da vária foucaultiana.[en] How do we affirm that Foucault does Philosophy? Which kind of philosophy is it and how is it set? Permeated for questions like these, this work defends the thesis that Foucault does philosophy by fictions. A wide term, it suggests a non-traditional relationship the author estabilishes with the practice of history of philosophy. The reason is his treatment of philosophical thematics and questions linked with a different understanding about history, as well his other approach to the traditional aim of philosophy – the truth –, as we hope to show by choicing to talk about fictions. Thanks to a particular reading of two methodological points of view - Kant s critical project and Nietzschean genealogical approach, Foucault drafts innovator strategies to comprehend the way in which truths shapes subjectivities. Taking it in account, we put lights (and shadows?) in a new way of writting the history which implies a different way of thinking philosophy, once one of his most continuos interests would be inquiry the games of truth. After essaying many of his fictions – from his encyclopedias to his way to comprehend the Antiquity, passing through many characters and perspectives about philosophy -, we hope to stress certain freedom and liberation of thought into his books, writtings and speechs, facing traps and stalemates naturalized by traditional pratices, as well as challenging the common-sense of Foucault s readings.MAXWELLDANILO MARCONDES DE SOUZA FILHODANILO MARCONDES DE SOUZA FILHOJEAN DYEGO GOMES SOARES2018-11-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35700@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35700@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35700porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-08T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:35700Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342024-05-08T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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