[pt] ANDROGINIA E PUBLICIDADE: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA AMBIGUIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: EDUARDO FRANCA
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48511&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48511&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48511
Resumo: [pt] A presente Tese elabora, fundamenta e apresenta estudo sobre as representações sociais da androginia em anúncios de moda, veiculados na revista VOGUE Brasil no período de 1975 a 2018, com o objetivo de investigar a capacidade disciplinadora do discurso publicitário em apresentar e representar a fluidez de identidades contemporâneas, nesse caso, a androginia - união do masculino e feminino num mesmo indivíduo – e como ela vem sendo tratada pela cultura midiática. A pesquisa realizada é de natureza qualitativa, com análise de conteúdo, por meio de pesquisa documental. O estudo propõe uma análise interpretativa, histórica, sobre a construção social da androginia por meio dos estereótipos publicitários exibidos na mídia. Foram analisadas, nessa perspectiva, as construções de estereótipos, signos e significados, relacionando-os com a contextualização histórica, política e sociocultural de cada década. Os meios de comunicação estão diante de homens e mulheres contemporâneos, atores sociais que vivem momentos de transição em relação a modelos anteriores e que, por consequência, questionam os papéis de gênero e identidades, construídos e normatizados, com base no binarismo masculino / feminino. Com a riqueza de possibilidades e desconfiando de certezas, lançamos uma questão interessada à publicidade: Como o imaginário atravessa os preceitos sociais pautados na normatização cultural para a representação social da androginia na publicidade brasileira? Qual o espaço das identidades não binárias em uma sociedade ocidental ancorada no binarismo de gênero? Como são construídos os estereótipos publicitários para moldar a identidade ambígua? A trajetória de algumas sociedades ocidentais, como no caso do Brasil, traz, desde o início de sua constituição, a dominação masculina, transformando as relações de gênero, sociais e afetivas, por meio de métodos de submissão e poder. Nossas principais instituições, fora do lar, têm sido concebidas e operadas primordialmente por homens, funcionando conforme determinados tipos de princípios, atitudes e comportamentos que costumam ser chamados de masculinos e, dentro de casa, princípios, atitudes e comportamentos que costumam ser chamados de femininos. A compreensão das relações de gênero implica que sejam entendidas como as construções sociais identitárias, baseadas na diferenciação biológica de sexos e expressas por meio de relações de subordinação e poder, as quais definem as atividades, normas e condutas esperadas para homens e mulheres. O ponto de partida para esta pesquisa, portanto, sustenta-se, principalmente, nos estudos sobre a pós-modernidade de Stuart Hall, e sobre A distinção e A dominação masculina, de Pierre Bourdieu. Pôde ser observado ao longo das últimas quatro décadas que as mudanças em identidades foram significativas, deslocando-se de identidades para identificações. Na primeira década, entre os anos de 1975 e 1988, a androginia esteve ancorada na moda unissex. De 1989 a 1998, na segunda década, foi representada como ilustre, fantasiosa, luxuosa, com base no consumo conspícuo. A terceira década, compreendida entre 1999 a 2008, sua representação deu-se por meio da juvenilização de modelos, de estereótipos angelicais. A quarta e última década, entre os anos de 2009 a 2018, a representação social da androginia tornou-se fluida. Tais transformações abriram espaço para novas representações sociais não binárias.
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O estudo propõe uma análise interpretativa, histórica, sobre a construção social da androginia por meio dos estereótipos publicitários exibidos na mídia. Foram analisadas, nessa perspectiva, as construções de estereótipos, signos e significados, relacionando-os com a contextualização histórica, política e sociocultural de cada década. Os meios de comunicação estão diante de homens e mulheres contemporâneos, atores sociais que vivem momentos de transição em relação a modelos anteriores e que, por consequência, questionam os papéis de gênero e identidades, construídos e normatizados, com base no binarismo masculino / feminino. Com a riqueza de possibilidades e desconfiando de certezas, lançamos uma questão interessada à publicidade: Como o imaginário atravessa os preceitos sociais pautados na normatização cultural para a representação social da androginia na publicidade brasileira? Qual o espaço das identidades não binárias em uma sociedade ocidental ancorada no binarismo de gênero? Como são construídos os estereótipos publicitários para moldar a identidade ambígua? A trajetória de algumas sociedades ocidentais, como no caso do Brasil, traz, desde o início de sua constituição, a dominação masculina, transformando as relações de gênero, sociais e afetivas, por meio de métodos de submissão e poder. Nossas principais instituições, fora do lar, têm sido concebidas e operadas primordialmente por homens, funcionando conforme determinados tipos de princípios, atitudes e comportamentos que costumam ser chamados de masculinos e, dentro de casa, princípios, atitudes e comportamentos que costumam ser chamados de femininos. A compreensão das relações de gênero implica que sejam entendidas como as construções sociais identitárias, baseadas na diferenciação biológica de sexos e expressas por meio de relações de subordinação e poder, as quais definem as atividades, normas e condutas esperadas para homens e mulheres. O ponto de partida para esta pesquisa, portanto, sustenta-se, principalmente, nos estudos sobre a pós-modernidade de Stuart Hall, e sobre A distinção e A dominação masculina, de Pierre Bourdieu. Pôde ser observado ao longo das últimas quatro décadas que as mudanças em identidades foram significativas, deslocando-se de identidades para identificações. Na primeira década, entre os anos de 1975 e 1988, a androginia esteve ancorada na moda unissex. De 1989 a 1998, na segunda década, foi representada como ilustre, fantasiosa, luxuosa, com base no consumo conspícuo. A terceira década, compreendida entre 1999 a 2008, sua representação deu-se por meio da juvenilização de modelos, de estereótipos angelicais. A quarta e última década, entre os anos de 2009 a 2018, a representação social da androginia tornou-se fluida. Tais transformações abriram espaço para novas representações sociais não binárias.[en] The present Doctoral Thesis elaborates a study on the social representations of androgyny in fashion ads published in VOGUE Brazil magazine between 1975 and 2018, with the objective of investigating the disciplinary capacity of the advertising discourse in presenting and representing the fluidity of contemporary identities, in this case, androgyny - the combination of feminine and masculine characteristics in one individual - and how it has been treated by the media culture. The research carried out is of a qualitative nature, with content analysis, through documentary research. The study proposes an interpretative historical analysis on the social construction of androgyny through the advertising stereotypes shown in the media. The construction of stereotypes, signs and meanings were analyzed under this perspective, relating them to the historical, political and sociocultural contextualization of each decade. The media are faced with contemporary men and women, social actors who are experiencing a time of transition in relation to previous models and who, consequently, question gender roles and identities which were constructed and standardized based on male/female binarism. With the present wealth of possibilities and a mistrust of certainties, we question the media: How does perception traverse social precepts based on cultural norms for the social representation of androgyny in Brazilian advertising? How much room is there for non-binary identities in a Western society anchored in gender binarism? How are advertising stereotypes built for ambiguous identity? The trajectory of some western societies, as is the case in Brazil, has, since the beginning of its constitution, been under male domination, transforming gender relationships, be they social or emotional, through methods of submission and power. Our main institutions, outside the home, have been conceived and operated primarily by men, functioning according to certain principles, attitudes and behaviors that are usually considered as masculine and, at home, principles, attitudes and behaviors that are usually considered as feminine. The understanding of gender relations implies that they are understood as the social constructions of identity, based on the biological differentiation of the sexes and expressed through relations of subordination and power, which define the activities, norms, and behaviors expected of men and of women. The starting point for this research is based mainly on Stuart Hall s studies of postmodernity and on Pierre Bourdieu s Distinction and Masculine Domination. It has been observed over the last four decades that changes in identities have been significant, shifting from identities to identifications. In the first decade, between the years 1975 and 1988, androgyny was anchored in unisex fashion. From 1989 to 1998, during the second decade, it was represented as illustrious, fanciful, luxurious, based on conspicuous consumption. During the third decade, comprised between 1999 and 2008, its representation took place through the jovialization of the models, of angelic stereotypes. In the fourth and final decade, between the years 2009 and 2018, the social representation of androgyny has become fluid. Such transformations have made room for new non-binary social representations.MAXWELLCLAUDIA DA SILVA PEREIRAEDUARDO FRANCA2020-06-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48511&idi=1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48511&idi=2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48511porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-08-04T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:48511Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342022-08-04T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false
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