[en] OBSOLESCENCE AND PLEASURE: ELEMENTS FOR A CONTEMPORARY THEORY OF ALIENATION
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15297@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15297@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15297 |
Resumo: | [pt] Este trabalho tem como objetivo estudar a alienação contemporânea a partir de dois de seus elementos: a obsolescência e o prazer. O primeiro, a obsolescência, decorre da condição a que foram submetidas não só as mercadorias produzidas, mas também o próprio trabalhador, a partir da desregulamentação dos direitos trabalhistas operada pela acumulação flexível. Deste modo, é possível pensar que o advento desta nova forma de gestão de força de trabalho intensificou o mal-estar e as condições alienantes experimentadas pelo trabalhador hoje pois, gradativamente, está deixando de ser mercadoria durável, dono de direitos e garantias, para se tornar uma mercadoria consumível, facilmente substituída, posto que cada vez mais desprovida dos referidos direitos e garantias. Contudo, esta intensificação do mal-estar e da alienação não resultam imediatamente numa igual intensificação do seu desprazer, tendo em vista que o que se assiste hoje é também um crescente desenvolvimento do consumo, possível, entre outras razões, graças à estética da mercadoria (sua embalagem e técnicas de propaganda), cujo único objetivo é a produção incessante de desejos consumistas para uma reprodução cada vez mais rápida do circuito da mercadoria. Portanto, é possível pensar numa alienação que nasce da acumulação flexível, a alienação flexível, efeito, por sua vez, não apenas da falta de estabilidade nas condições de trabalho e da falta de durabilidade das mercadorias, mas também por articular, com incrível flexibilidade, o seu mal-estar com o que aparentemente o contradiz, o prazer, invólucro que oculta e entorpece este mal-estar, marca da alienação contemporânea. |
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[en] OBSOLESCENCE AND PLEASURE: ELEMENTS FOR A CONTEMPORARY THEORY OF ALIENATION [pt] OBSOLESCÊNCIA E PRAZER: ELEMENTOS PARA UMA TEORIA CONTEMPORÂNEA DA ALIENAÇÃO[pt] PRAZER[pt] OBSOLECENCIA[pt] ALIENACAO[en] PLEASURE[en] ALIENATION[pt] Este trabalho tem como objetivo estudar a alienação contemporânea a partir de dois de seus elementos: a obsolescência e o prazer. O primeiro, a obsolescência, decorre da condição a que foram submetidas não só as mercadorias produzidas, mas também o próprio trabalhador, a partir da desregulamentação dos direitos trabalhistas operada pela acumulação flexível. Deste modo, é possível pensar que o advento desta nova forma de gestão de força de trabalho intensificou o mal-estar e as condições alienantes experimentadas pelo trabalhador hoje pois, gradativamente, está deixando de ser mercadoria durável, dono de direitos e garantias, para se tornar uma mercadoria consumível, facilmente substituída, posto que cada vez mais desprovida dos referidos direitos e garantias. Contudo, esta intensificação do mal-estar e da alienação não resultam imediatamente numa igual intensificação do seu desprazer, tendo em vista que o que se assiste hoje é também um crescente desenvolvimento do consumo, possível, entre outras razões, graças à estética da mercadoria (sua embalagem e técnicas de propaganda), cujo único objetivo é a produção incessante de desejos consumistas para uma reprodução cada vez mais rápida do circuito da mercadoria. Portanto, é possível pensar numa alienação que nasce da acumulação flexível, a alienação flexível, efeito, por sua vez, não apenas da falta de estabilidade nas condições de trabalho e da falta de durabilidade das mercadorias, mas também por articular, com incrível flexibilidade, o seu mal-estar com o que aparentemente o contradiz, o prazer, invólucro que oculta e entorpece este mal-estar, marca da alienação contemporânea.[en] This work aims to study contemporary alienation on the basis of two of its elements: obsolescence and pleasure. The first originates from the conditions to which are submitted not only the produced commodities, but also the worker, in face of the abolishment of worker’s rights legislation operated by flexible accumulation. It is possible to suggest that the advent of this new way of managing labour power intensified both discontent and the alienating conditions experimented by workers who are gradually being transformed from durable commodities, possessing rights and securities, into consumable, easily replaceable commodities, increasingly bereft of the afore-mentioned rights and securities. However, this intensification of discontent and alienation does not result immediately in an intensification of displeasure, given that consumption can be seen to be on the rise nowadays. This is made possible, in part, by the aesthetics of the commodity (packaging and marketing devices), whose only aim is the incessant production of consumerist desires for an increasingly faster reproduction of the commodity circle. Therefore, it is possible to think of alienation as being a consequence of flexible accumulation. The flexible alienation that thus arises is, on its turn, an effect not only of the lack of stability as concerns the conditions of work and the lack of durability of commodities, but also of the incredibly flexible articulation between its own discontent and what apparently contradicts it: pleasure, the packaging that obscures and dulls the specific discontent that characterises contemporary alienation.MAXWELLEDGARD JOSE JORGE FILHORENATO DE MIRANDA MARQUES2010-02-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15297@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15297@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15297porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-09-14T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:15297Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342017-09-14T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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