[pt] UM CORPO SE ESCREVE: DO TRAÇO À TRAMA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANDRÉA DA SILVA VILANOVA
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29226@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29226@3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29226
Resumo: [pt] O dispositivo analítico, tal como circunscrito por Freud e Lacan não opera sem o corpo. Mas de que corpo se trata? Com o nascimento da ciência moderna introduz-se no mundo o sujeito sem substância. Enquanto a ciência o foraclui, a psicanálise nasce neste mesmo ponto, recolhendo-o. Da imagem com todos os seus efeitos de captura sobre o vivente, passando pelo corpo que encontra sua homologia com o inconsciente, a partir dos furos que ressoam entre eles, veremos o objeto a vir colocar em jogo a substância que dá esteio ao sujeito lógico. A teoria do significante constitui os contornos da superfície sobre a qual operamos definida em torno do furo, efeito de traço. Mas a clínica nos confronta com manifestações que colocam situações que exigem um passo a mais em relação à superfície definida em torno do furo, do Outro e do resto. Destacando do significante a dimensão da letra, Lacan nos conduzirá a uma retomada dessas operações que lança novas balizas de orientação e implica em um novo aparato de leitura. Para concluir, exploramos as possibilidades da teorização da letra na clínica, a partir de um caso clinico que conjuga o objeto como causa, mas a partir do qual investigamos as possibilidades da perspectiva da reiteração do gozo como fundamento da escrita de que se trata na psicanálise.
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