[pt] UM CORPO SE ESCREVE: DO TRAÇO À TRAMA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29226@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29226@3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29226 |
Resumo: | [pt] O dispositivo analítico, tal como circunscrito por Freud e Lacan não opera sem o corpo. Mas de que corpo se trata? Com o nascimento da ciência moderna introduz-se no mundo o sujeito sem substância. Enquanto a ciência o foraclui, a psicanálise nasce neste mesmo ponto, recolhendo-o. Da imagem com todos os seus efeitos de captura sobre o vivente, passando pelo corpo que encontra sua homologia com o inconsciente, a partir dos furos que ressoam entre eles, veremos o objeto a vir colocar em jogo a substância que dá esteio ao sujeito lógico. A teoria do significante constitui os contornos da superfície sobre a qual operamos definida em torno do furo, efeito de traço. Mas a clínica nos confronta com manifestações que colocam situações que exigem um passo a mais em relação à superfície definida em torno do furo, do Outro e do resto. Destacando do significante a dimensão da letra, Lacan nos conduzirá a uma retomada dessas operações que lança novas balizas de orientação e implica em um novo aparato de leitura. Para concluir, exploramos as possibilidades da teorização da letra na clínica, a partir de um caso clinico que conjuga o objeto como causa, mas a partir do qual investigamos as possibilidades da perspectiva da reiteração do gozo como fundamento da escrita de que se trata na psicanálise. |
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[pt] UM CORPO SE ESCREVE: DO TRAÇO À TRAMA[fr] UM CORPS S ÉCRIT: DU TRACE À LA TRAME[pt] ESCRITA[pt] REITERACAO[pt] LETRA[pt] OBJETO A[pt] GOZO[pt] CORPO[pt] SUJEITO[fr] ECRITURE[fr] OBJET A[fr] JOUISSANCE[fr] CORPS[fr] SUJET[pt] O dispositivo analítico, tal como circunscrito por Freud e Lacan não opera sem o corpo. Mas de que corpo se trata? Com o nascimento da ciência moderna introduz-se no mundo o sujeito sem substância. Enquanto a ciência o foraclui, a psicanálise nasce neste mesmo ponto, recolhendo-o. Da imagem com todos os seus efeitos de captura sobre o vivente, passando pelo corpo que encontra sua homologia com o inconsciente, a partir dos furos que ressoam entre eles, veremos o objeto a vir colocar em jogo a substância que dá esteio ao sujeito lógico. A teoria do significante constitui os contornos da superfície sobre a qual operamos definida em torno do furo, efeito de traço. Mas a clínica nos confronta com manifestações que colocam situações que exigem um passo a mais em relação à superfície definida em torno do furo, do Outro e do resto. Destacando do significante a dimensão da letra, Lacan nos conduzirá a uma retomada dessas operações que lança novas balizas de orientação e implica em um novo aparato de leitura. Para concluir, exploramos as possibilidades da teorização da letra na clínica, a partir de um caso clinico que conjuga o objeto como causa, mas a partir do qual investigamos as possibilidades da perspectiva da reiteração do gozo como fundamento da escrita de que se trata na psicanálise.[fr] Le dispositif analytique, tel que circonscrit par Freud et Lacan ne fonctionne pas sans le corps. Mais qu est que c est un corps? La naissance de la science moderne introduit dans le monde le sujet sans substance. Tandis la science le foraclôt, la psychanalyse le prends dans ce même point. De l image avec tous ses effets de capture sur le vif, à travers le corps qui trouve son homologie avec l inconscient, dans les trous qui résonnent entre eux, nous voyons l objet d entrer en jeu pour mettre la substance qui donne au sujet logique son support. La théorie du significant dessine la surface défini autour du trou sur laquelle on fonctionne. Mais la clinique nous confronte aux manifestations qu exigent un autre pás au de là de la surface définie autour du trou, du reste et de l Autre. Lacan va conduire à une reprise de ces opérations, détachant la dimension de la lettre, a partir du significant, ce qui jette des nouvelles balises d orientation et ausse implique un nouvel appareil pour la lecture. Pour concluire nous explorons les possibilités de théorisation de la lettre dans la clinique, à partir d un cas qui prend l objet petit a comme une cause, mais aussi ouvre la voie de la recherche autour de la réitération de la jouissance comme fondement de l écriture dans la psychanalyse.MAXWELLMARCUS ANDRE VIEIRAANDRÉA DA SILVA VILANOVA2017-02-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29226@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29226@3http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29226porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-02-05T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:29226Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342021-02-05T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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