A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARIANA MONTEIRO BELLUZ
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@2
Resumo: O trabalho ora apresentado propõe-se a oferecer esforços no sentido da compreensão daquilo que tão vagamente se denomina natureza humana. De um modo geral, o homem é definido pela filosofia moderna como sujeito capaz de produzir sentido para as coisas e, nessa medida, conhecer e organizar o mundo, ou seja, é definido a partir de sua faculdade intelectual (ou razão), o que o distinguiria dos demais seres da natureza. Nosso objeto é a concepção de tal natureza humana tal qual delineada pelo pensamento setecentista, estruturado sobre sua perspectiva antropocêntrica e racionalista. Contudo, confrontamos tal perspectiva àquela de Baruch de Spinoza, permitindo-nos lançar novas luzes sobre as condições da individuação, bem como - a partir da introdução da teoria dos afetos - retirar da razão o privilégio de conduzir e determinar a subjetivação. A aproximação com o pensamento de Spinoza dá-se sobretudo por meio da Ética, especialmente de suas partes I e III, em que o filósofo constrói respectivamente sua ontologia e sua teoria dos afetos. Deste modo, pretende-se confrontar concepções acerca do indivíduo que, em última análise, implicam também diferentes concepções de ordem ontológica.
id PUC_RIO-1_c071226e7e40a9fd0c7094b5a2c1fbd6
oai_identifier_str oai:MAXWELL.puc-rio.br:8733
network_acronym_str PUC_RIO-1
network_name_str Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
repository_id_str 534
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisA SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO THE ANONIMOUS THE MAN 2006-03-24CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN50998641715lattes.cnpq.br/1142792088626921CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN50998641715lattes.cnpq.br/1142792088626921CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBANMAURICIO DE ALBUQUERQUE ROCHAJAMES BASTOS AREASCARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBANMAURICIO DE ALBUQUERQUE ROCHA08253963793MARIANA MONTEIRO BELLUZPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROPPG EM DIREITOPUC-RioBRO trabalho ora apresentado propõe-se a oferecer esforços no sentido da compreensão daquilo que tão vagamente se denomina natureza humana. De um modo geral, o homem é definido pela filosofia moderna como sujeito capaz de produzir sentido para as coisas e, nessa medida, conhecer e organizar o mundo, ou seja, é definido a partir de sua faculdade intelectual (ou razão), o que o distinguiria dos demais seres da natureza. Nosso objeto é a concepção de tal natureza humana tal qual delineada pelo pensamento setecentista, estruturado sobre sua perspectiva antropocêntrica e racionalista. Contudo, confrontamos tal perspectiva àquela de Baruch de Spinoza, permitindo-nos lançar novas luzes sobre as condições da individuação, bem como - a partir da introdução da teoria dos afetos - retirar da razão o privilégio de conduzir e determinar a subjetivação. A aproximação com o pensamento de Spinoza dá-se sobretudo por meio da Ética, especialmente de suas partes I e III, em que o filósofo constrói respectivamente sua ontologia e sua teoria dos afetos. Deste modo, pretende-se confrontar concepções acerca do indivíduo que, em última análise, implicam também diferentes concepções de ordem ontológica.The present work is the result of a struggle towards the comprehension of what is so vaguely named human nature. For modern philosophy in general, Man is defined by its capacity of giving meaning to things and therefore acknowledging and organizing the world - or, in other words, by its intellectual faculty (reason) - which make this species differ from all others among nature. Our object is the conception of such human nature as shaped by the seventeenth century philosophy, built over an anthropocentric and rationalist perspective. We confront this conception to the one of Baruch Spinoza, which allows us to enlighten the conditions of individuation, shifting from reason to affects as the elements mainly responsible for such process. The use of Spinoza s philosophy is focused at the Ethics, especially Parts I and IV, in which Spinoza builds his ontology and his theory of affects. Thus, our intention is to compare these comprehensions of human nature which correspondingly imply different ontological theories.https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@2porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-01T12:51:24Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:8733Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342018-10-10T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false
dc.title.pt.fl_str_mv A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO
dc.title.alternative.en.fl_str_mv THE ANONIMOUS THE MAN
title A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO
spellingShingle A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO
MARIANA MONTEIRO BELLUZ
title_short A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO
title_full A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO
title_fullStr A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO
title_full_unstemmed A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO
title_sort A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO
dc.creator.Lattes.none.fl_str_mv
author MARIANA MONTEIRO BELLUZ
author_facet MARIANA MONTEIRO BELLUZ
author_role author
dc.contributor.advisor2ID.none.fl_str_mv 50998641715
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 50998641715
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv lattes.cnpq.br/1142792088626921
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv lattes.cnpq.br/1142792088626921
dc.contributor.referee1.fl_str_mv CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN
dc.contributor.referee2.fl_str_mv MAURICIO DE ALBUQUERQUE ROCHA
dc.contributor.referee3.fl_str_mv JAMES BASTOS AREAS
dc.contributor.referee4.fl_str_mv CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN
dc.contributor.referee5.fl_str_mv MAURICIO DE ALBUQUERQUE ROCHA
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 08253963793
dc.contributor.author.fl_str_mv MARIANA MONTEIRO BELLUZ
contributor_str_mv CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN
CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN
CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN
MAURICIO DE ALBUQUERQUE ROCHA
JAMES BASTOS AREAS
CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN
MAURICIO DE ALBUQUERQUE ROCHA
description O trabalho ora apresentado propõe-se a oferecer esforços no sentido da compreensão daquilo que tão vagamente se denomina natureza humana. De um modo geral, o homem é definido pela filosofia moderna como sujeito capaz de produzir sentido para as coisas e, nessa medida, conhecer e organizar o mundo, ou seja, é definido a partir de sua faculdade intelectual (ou razão), o que o distinguiria dos demais seres da natureza. Nosso objeto é a concepção de tal natureza humana tal qual delineada pelo pensamento setecentista, estruturado sobre sua perspectiva antropocêntrica e racionalista. Contudo, confrontamos tal perspectiva àquela de Baruch de Spinoza, permitindo-nos lançar novas luzes sobre as condições da individuação, bem como - a partir da introdução da teoria dos afetos - retirar da razão o privilégio de conduzir e determinar a subjetivação. A aproximação com o pensamento de Spinoza dá-se sobretudo por meio da Ética, especialmente de suas partes I e III, em que o filósofo constrói respectivamente sua ontologia e sua teoria dos afetos. Deste modo, pretende-se confrontar concepções acerca do indivíduo que, em última análise, implicam também diferentes concepções de ordem ontológica.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006-03-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@2
url https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@2
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
dc.publisher.program.fl_str_mv PPG EM DIREITO
dc.publisher.initials.fl_str_mv PUC-Rio
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
instacron:PUC_RIO
instname_str Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
instacron_str PUC_RIO
institution PUC_RIO
reponame_str Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
collection Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1748324889087967232