[pt] A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8733 |
Resumo: | [pt] O trabalho ora apresentado propõe-se a oferecer esforços no sentido da compreensão daquilo que tão vagamente se denomina natureza humana. De um modo geral, o homem é definido pela filosofia moderna como sujeito capaz de produzir sentido para as coisas e, nessa medida, conhecer e organizar o mundo, ou seja, é definido a partir de sua faculdade intelectual (ou razão), o que o distinguiria dos demais seres da natureza. Nosso objeto é a concepção de tal natureza humana tal qual delineada pelo pensamento setecentista, estruturado sobre sua perspectiva antropocêntrica e racionalista. Contudo, confrontamos tal perspectiva àquela de Baruch de Spinoza, permitindo-nos lançar novas luzes sobre as condições da individuação, bem como - a partir da introdução da teoria dos afetos - retirar da razão o privilégio de conduzir e determinar a subjetivação. A aproximação com o pensamento de Spinoza dá-se sobretudo por meio da Ética, especialmente de suas partes I e III, em que o filósofo constrói respectivamente sua ontologia e sua teoria dos afetos. Deste modo, pretende-se confrontar concepções acerca do indivíduo que, em última análise, implicam também diferentes concepções de ordem ontológica. |
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[pt] A SINGULARIDADE ANÔNIMA DO HUMANO [en] THE ANONIMOUS THE MAN [pt] AFETO[pt] SPINOZA[pt] FILOSOFIA MODERNA[pt] RACIONALIDADE[pt] ANTROPOLOGIA[en] AFFECTION[en] SPINOZA[en] MODERN PHILOSOPHY[en] RATIONALITY[en] ANTHROPOLOGY[pt] O trabalho ora apresentado propõe-se a oferecer esforços no sentido da compreensão daquilo que tão vagamente se denomina natureza humana. De um modo geral, o homem é definido pela filosofia moderna como sujeito capaz de produzir sentido para as coisas e, nessa medida, conhecer e organizar o mundo, ou seja, é definido a partir de sua faculdade intelectual (ou razão), o que o distinguiria dos demais seres da natureza. Nosso objeto é a concepção de tal natureza humana tal qual delineada pelo pensamento setecentista, estruturado sobre sua perspectiva antropocêntrica e racionalista. Contudo, confrontamos tal perspectiva àquela de Baruch de Spinoza, permitindo-nos lançar novas luzes sobre as condições da individuação, bem como - a partir da introdução da teoria dos afetos - retirar da razão o privilégio de conduzir e determinar a subjetivação. A aproximação com o pensamento de Spinoza dá-se sobretudo por meio da Ética, especialmente de suas partes I e III, em que o filósofo constrói respectivamente sua ontologia e sua teoria dos afetos. Deste modo, pretende-se confrontar concepções acerca do indivíduo que, em última análise, implicam também diferentes concepções de ordem ontológica.[en] The present work is the result of a struggle towards the comprehension of what is so vaguely named human nature. For modern philosophy in general, Man is defined by its capacity of giving meaning to things and therefore acknowledging and organizing the world - or, in other words, by its intellectual faculty (reason) - which make this species differ from all others among nature. Our object is the conception of such human nature as shaped by the seventeenth century philosophy, built over an anthropocentric and rationalist perspective. We confront this conception to the one of Baruch Spinoza, which allows us to enlighten the conditions of individuation, shifting from reason to affects as the elements mainly responsible for such process. The use of Spinoza s philosophy is focused at the Ethics, especially Parts I and IV, in which Spinoza builds his ontology and his theory of affects. Thus, our intention is to compare these comprehensions of human nature which correspondingly imply different ontological theories.MAXWELLCARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBANCARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBANMARIANA MONTEIRO BELLUZ2006-07-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8733@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8733porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-10-10T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:8733Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342018-10-10T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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