[en] CHAPEUZINHO VERMELHO: IDEOLOGICAL AND POETOLOGICAL MARKS OF ITS WRITINGS AND REWRITINGS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANNA OLGA PRUDENTE DE OLIVEIRA
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23412@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23412@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23412
Resumo: [pt] Esta dissertação propõe-se a analisar reescritas brasileiras do conto Chapeuzinho Vermelho, cânone da literatura infantojuvenil. A pesquisa, de caráter qualitativo, toma como texto fonte a versão francesa de Charles Perrault (século XVII), o primeiro no Ocidente a registrar oficialmente essa e outras histórias da tradição oral na literatura escrita. Com base nos Estudos Descritivos da Tradução e nos pressupostos teóricos de André Lefevere, procura-se discutir alguns aspectos presentes no sistema literário francês do século XVII, e analisar como o conto foi reescrito no sistema literário brasileiro em dois momentos distintos: em um período de desenvolvimento inicial da literatura infantojuvenil nacional (final do século XIX e início do século XX) e na contemporaneidade (século XXI), quando diversas reescritas foram elaboradas por tradutores e adaptadores brasileiros consagrados na área da tradução e/ou da literatura. São analisadas as reescritas de Figueiredo Pimentel (2006; 1911 [1896]), Monteiro Lobato (2007 [1934]), Katia Canton (2005), Mário Laranjeira (2007), Walcyr Carrasco (2009), Maria Luiza Borges (2010), Ivone Benedetti (2012) e Rosa Freire d’Aguiar (2012 [2007]). Também fazem parte do corpus da pesquisa textos (prefácios, posfácios, cartas, entrevistas, etc.) em que se busca examinar concepções de tradução, assim como fatores culturais, linguísticos e ideológicos que interferiram nas escolhas dos tradutores, e ainda o efeito potencial dessas escolhas nas diferentes épocas, considerando que as reescritas estão inseridas em contextos de ideologia e poder.
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