[pt] OS PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS E O ENSINO DE MATEMÁTICA: DAS HISTÓRIAS DE VIDA ÀS PRÁTICAS DOCENTES INSURGENTES

• Autor(a) principal: RAPHAEL MARTINS GOMES
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
• Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68640&idi=1; https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68640&idi=2; http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68640
• topic: [pt] PRATICA DOCENTE; [pt] PRATICA INSURGENTE; [pt] MATEMATICA NOS ANOS INICIAIS; [pt] HISTORIA DE VIDA; [pt] PROFESSOR-PESQUISADOR; [pt] ENSINO DE MATEMATICA; [en] TEACHING PRACTICE; [en] INSURGENT PRACTICW; [en] MATHEMATICS IN THE EARLY YEARS; [en] LIFE HISTORY; [en] TEACHER-RESEARCHER; [en] TEACHING OF MATHEMATICS

[pt] Esta dissertação de mestrado tem como objeto de investigação as práticas pedagógicas de professores que ensinam matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental de forma a superar as práticas tradicionais hegemônicas. A partir de uma investigação qualitativa utilizando recursos inspirados na metodologia história de vida, foram realizadas entrevistas com quatro professores polivalentes que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental e lecionam matemática com práticas não tradicionais. O objetivo principal da investigação foi entender de que forma suas trajetórias pessoais, formativas e profissionais foram atravessadas pelo ensino de matemática e de que maneira essas trajetórias transformaram suas práticas docentes. Em diálogo com autores como Nóvoa, Goodson, Candau e Boaler, os resultados da pesquisa, dentro de suas limitações metodológicas, apontaram que a capacidade dos professores entrevistados de romper com as práticas ditas tradicionais e apresentar práticas docentes insurgentes está ligada a sua atuação como professor pesquisador, evidenciando o caráter reflexivo de sua prática. Dessa forma, o rompimento com as práticas tradicionais está conectado com o fato desses professores não serem especialistas em matemática, mas sim conhecedores da profissão docente.