Teoria crítica em relações internacionais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto Internacional |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292005000200001 |
Resumo: | Este artigo tem por objetivo apresentar a tradição da teoria crítica em Relações Internacionais. Entende-se que haja uma lacuna nos debates teóricos com a reduzida atenção dedicada a essa tradição no Brasil. O revigoramento dos debates teóricos contribui para o enfraquecimento das tradições teóricas convencionais. O papel da teoria crítica nessa tendência é primordial. A teoria crítica da Escola de Frankfurt é examinada como precursora filosófica e metateórica da teoria crítica em Relações Internacionais. Em seguida, as bases epistemológicas dos desafios da teoria crítica às teorias convencionais são apresentadas, com ênfase especial dedicada ao trabalho de Robert W. Cox. O pensamento neogramsciano é inspecionado à luz da busca pela transformação social nas relações internacionais. A vertente da teoria crítica internacional é vista como fonte de inspiração para muitos autores que trabalham com a emancipação. Examina-se a produção de Andrew Linklater por representar a busca por transformação das comunidades políticas por meio da expansão de suas fronteiras morais. Em seguida, busca-se uma avaliação crítica dos impactos trazidos pela teoria crítica ao campo de estudos das Relações Internacionais. Conclui-se que a teoria crítica tem méritos na guinada das discussões teóricas em direção a questionamentos ontológicos e epistemológicos, debate esse que tem caracterizado esse campo de estudo nas últimas décadas, por meio da exposição das limitações conseqüentes do domínio das teorias convencionais. Não obstante, a associação da teoria crítica ao pós-positivismo epistemológico constitui atitude premeditada. |
id |
PUC_RIO-22_79f4c4e86d546de0803b2e12c438fcac |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-85292005000200001 |
network_acronym_str |
PUC_RIO-22 |
network_name_str |
Contexto Internacional |
repository_id_str |
|
spelling |
Teoria crítica em relações internacionaisTeoria das Relações InternacionaisTeoria CríticaEscola de FrankfurtGramsciEste artigo tem por objetivo apresentar a tradição da teoria crítica em Relações Internacionais. Entende-se que haja uma lacuna nos debates teóricos com a reduzida atenção dedicada a essa tradição no Brasil. O revigoramento dos debates teóricos contribui para o enfraquecimento das tradições teóricas convencionais. O papel da teoria crítica nessa tendência é primordial. A teoria crítica da Escola de Frankfurt é examinada como precursora filosófica e metateórica da teoria crítica em Relações Internacionais. Em seguida, as bases epistemológicas dos desafios da teoria crítica às teorias convencionais são apresentadas, com ênfase especial dedicada ao trabalho de Robert W. Cox. O pensamento neogramsciano é inspecionado à luz da busca pela transformação social nas relações internacionais. A vertente da teoria crítica internacional é vista como fonte de inspiração para muitos autores que trabalham com a emancipação. Examina-se a produção de Andrew Linklater por representar a busca por transformação das comunidades políticas por meio da expansão de suas fronteiras morais. Em seguida, busca-se uma avaliação crítica dos impactos trazidos pela teoria crítica ao campo de estudos das Relações Internacionais. Conclui-se que a teoria crítica tem méritos na guinada das discussões teóricas em direção a questionamentos ontológicos e epistemológicos, debate esse que tem caracterizado esse campo de estudo nas últimas décadas, por meio da exposição das limitações conseqüentes do domínio das teorias convencionais. Não obstante, a associação da teoria crítica ao pós-positivismo epistemológico constitui atitude premeditada.Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais2005-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292005000200001Contexto Internacional v.27 n.2 2005reponame:Contexto Internacionalinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIO10.1590/S0102-85292005000200001info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Marco Antonio de Menesespor2010-08-13T00:00:00Zoai:scielo:S0102-85292005000200001Revistahttp://contextointernacional.iri.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=homePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcintjournal@puc-rio.br||contextointernacional@puc-rio.br1982-02400102-8529opendoar:2010-08-13T00:00Contexto Internacional - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Teoria crítica em relações internacionais |
title |
Teoria crítica em relações internacionais |
spellingShingle |
Teoria crítica em relações internacionais Silva,Marco Antonio de Meneses Teoria das Relações Internacionais Teoria Crítica Escola de Frankfurt Gramsci |
title_short |
Teoria crítica em relações internacionais |
title_full |
Teoria crítica em relações internacionais |
title_fullStr |
Teoria crítica em relações internacionais |
title_full_unstemmed |
Teoria crítica em relações internacionais |
title_sort |
Teoria crítica em relações internacionais |
author |
Silva,Marco Antonio de Meneses |
author_facet |
Silva,Marco Antonio de Meneses |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva,Marco Antonio de Meneses |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Teoria das Relações Internacionais Teoria Crítica Escola de Frankfurt Gramsci |
topic |
Teoria das Relações Internacionais Teoria Crítica Escola de Frankfurt Gramsci |
description |
Este artigo tem por objetivo apresentar a tradição da teoria crítica em Relações Internacionais. Entende-se que haja uma lacuna nos debates teóricos com a reduzida atenção dedicada a essa tradição no Brasil. O revigoramento dos debates teóricos contribui para o enfraquecimento das tradições teóricas convencionais. O papel da teoria crítica nessa tendência é primordial. A teoria crítica da Escola de Frankfurt é examinada como precursora filosófica e metateórica da teoria crítica em Relações Internacionais. Em seguida, as bases epistemológicas dos desafios da teoria crítica às teorias convencionais são apresentadas, com ênfase especial dedicada ao trabalho de Robert W. Cox. O pensamento neogramsciano é inspecionado à luz da busca pela transformação social nas relações internacionais. A vertente da teoria crítica internacional é vista como fonte de inspiração para muitos autores que trabalham com a emancipação. Examina-se a produção de Andrew Linklater por representar a busca por transformação das comunidades políticas por meio da expansão de suas fronteiras morais. Em seguida, busca-se uma avaliação crítica dos impactos trazidos pela teoria crítica ao campo de estudos das Relações Internacionais. Conclui-se que a teoria crítica tem méritos na guinada das discussões teóricas em direção a questionamentos ontológicos e epistemológicos, debate esse que tem caracterizado esse campo de estudo nas últimas décadas, por meio da exposição das limitações conseqüentes do domínio das teorias convencionais. Não obstante, a associação da teoria crítica ao pós-positivismo epistemológico constitui atitude premeditada. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292005000200001 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292005000200001 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-85292005000200001 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais |
publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais |
dc.source.none.fl_str_mv |
Contexto Internacional v.27 n.2 2005 reponame:Contexto Internacional instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) instacron:PUC_RIO |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
instacron_str |
PUC_RIO |
institution |
PUC_RIO |
reponame_str |
Contexto Internacional |
collection |
Contexto Internacional |
repository.name.fl_str_mv |
Contexto Internacional - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
repository.mail.fl_str_mv |
cintjournal@puc-rio.br||contextointernacional@puc-rio.br |
_version_ |
1752127871538692097 |