Construção de estados: por que não funciona e com o fazê-la funcionar?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto Internacional |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292004000200002 |
Resumo: | O autor procura entender por que processos de paz não são eficazes em estabelecer uma paz estável e duradoura depois que conflitos intra-estatais são encerrados. Ele argumenta que a insistência na construção de Estados em regiões marcadas por conflitos intra-estatais pode explicar a falha de grande parte dos processos de paz. Afirma, então, que o "elo que falta" nas explicações apresentadas por boa parte da literatura sobre resolução de conflitos é a questão da construção de identidades. Em seguida, explora como alguns autores lidam com o tema da identidade para defender uma postura influenciada pelos escritos de Habermas sobre comunicação, política e Estado. Na conclusão, avalia o processo de peacebuilding na Bósnia, e afirma que, longe do fracasso que muitos atribuem a esse processo, a intervenção naquele país conseguiu suspender as hostilidades e iniciar um processo político lento que pode levar a uma nova configuração política, diferente do Estado-nação, entre as partes. Finalmente, o autor afirma que o referido processo pode fornecer elementos fundamentais para a transição política agora em curso no Iraque, após a invasão americana em 2003. |
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Construção de estados: por que não funciona e com o fazê-la funcionar?Processos de PazTeoria de Relações InternacionaisConstrução do EstadoBósniaIraqueO autor procura entender por que processos de paz não são eficazes em estabelecer uma paz estável e duradoura depois que conflitos intra-estatais são encerrados. Ele argumenta que a insistência na construção de Estados em regiões marcadas por conflitos intra-estatais pode explicar a falha de grande parte dos processos de paz. Afirma, então, que o "elo que falta" nas explicações apresentadas por boa parte da literatura sobre resolução de conflitos é a questão da construção de identidades. Em seguida, explora como alguns autores lidam com o tema da identidade para defender uma postura influenciada pelos escritos de Habermas sobre comunicação, política e Estado. Na conclusão, avalia o processo de peacebuilding na Bósnia, e afirma que, longe do fracasso que muitos atribuem a esse processo, a intervenção naquele país conseguiu suspender as hostilidades e iniciar um processo político lento que pode levar a uma nova configuração política, diferente do Estado-nação, entre as partes. Finalmente, o autor afirma que o referido processo pode fornecer elementos fundamentais para a transição política agora em curso no Iraque, após a invasão americana em 2003.Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais2004-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292004000200002Contexto Internacional v.26 n.2 2004reponame:Contexto Internacionalinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIO10.1590/S0102-85292004000200002info:eu-repo/semantics/openAccessMessari,Nizarpor2010-08-12T00:00:00Zoai:scielo:S0102-85292004000200002Revistahttp://contextointernacional.iri.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=homePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcintjournal@puc-rio.br||contextointernacional@puc-rio.br1982-02400102-8529opendoar:2010-08-12T00:00Contexto Internacional - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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