Portugal e as operações de paz na Bósnia : a preparação de forças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Octávio de Cerqueira
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/1473
Resumo: A década de 90 marca o início do envolvimento directo português nos assuntos europeus, através da participação das Forças Armadas em operações de paz, devendo salientar-se que o aprontamento dos meios para as operações de paz na Bósnia ocorreu em sobreposição com a preparação de outras unidades dos três Ramos para actuar em África. A natureza e a estrutura da força para operar na Bósnia-Herzegovina foram fixadas em função de factores de ordem externa e interna, com o apoio de informações fornecidas pelo Serviço de Informações Estratégicas. Em função dos elementos disponíveis e face à missão, a escolha recaiu numa unidade de escalão batalhão, tendo-se optado por um Batalhão de Infantaria Aerotransportado (BIAT). A dependência funcional deste batalhão foi igualmente ponderada, acabando por se privilegiar a sua atribuição a uma brigada italiana. Com efectivos totais de 924 elementos, a sustentação logística do destacamento português obrigou a montar uma complexa e dispendiosa cadeia de reabastecimento – por terra, mar e ar – com milhares de quilómetros de extensão. Em Dezembro de 1996, a ONU aprovou a constituição duma nova força – a SFOR – para substituir, com efectivos reduzidos, a IFOR em fim de mandato. Tratando-se duma configuração reduzida e com um dispsitivo mais concentrado, optou-se então por enviar um Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMoto). E s t a p a r t i c i p a ç ã o p r o p o r c i o n o u n a t u r a l m e n t e u m c o n j u n t o d e ensinamentos, os quais são apresentados no final do artigo como motivo para reflexão adequada.
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