Voz no amor
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652010000200011 |
Resumo: | O que o amor deve à constituição pulsional? Em especial, o que deve o amor à voz como objeto causa de desejo? A ligação dos objetos pulsionais ao amor é clara. A expressão tão batida "amor à primeira vista", por exemplo, já insinua o vínculo do amor com o olhar. Qual o lugar da voz, como objeto da pulsão invocante, no amor? Se as relações íntimas do amor com as pulsões são inegáveis, elas não deixam de ser complexas como Freud advertiu, mostrando que o amor não se equipara ao campo das pulsões, visto que não compartilha com elas a parcialidade, mas, ao contrário, expressa a aspiração sexual total. A voz, como um objeto que se apresenta desde o início da vida, é central no amor e, como causa de desejo, nele incute a qualidade compulsiva. |
id |
PUC_RIO-23_e248999e60b9e3fb4e919821957d0359 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-56652010000200011 |
network_acronym_str |
PUC_RIO-23 |
network_name_str |
Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Voz no amoramorpulsão invocantevozO que o amor deve à constituição pulsional? Em especial, o que deve o amor à voz como objeto causa de desejo? A ligação dos objetos pulsionais ao amor é clara. A expressão tão batida "amor à primeira vista", por exemplo, já insinua o vínculo do amor com o olhar. Qual o lugar da voz, como objeto da pulsão invocante, no amor? Se as relações íntimas do amor com as pulsões são inegáveis, elas não deixam de ser complexas como Freud advertiu, mostrando que o amor não se equipara ao campo das pulsões, visto que não compartilha com elas a parcialidade, mas, ao contrário, expressa a aspiração sexual total. A voz, como um objeto que se apresenta desde o início da vida, é central no amor e, como causa de desejo, nele incute a qualidade compulsiva.Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652010000200011Psicologia Clínica v.22 n.2 2010reponame:Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIO10.1590/S0103-56652010000200011info:eu-repo/semantics/openAccessRudge,Ana Mariapor2011-04-19T00:00:00Zoai:scielo:S0103-56652010000200011Revistahttps://www.scielo.br/j/pc/PRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppsirevista@puc-rio.br1980-54380103-5665opendoar:2011-04-19T00:00Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Voz no amor |
title |
Voz no amor |
spellingShingle |
Voz no amor Rudge,Ana Maria amor pulsão invocante voz |
title_short |
Voz no amor |
title_full |
Voz no amor |
title_fullStr |
Voz no amor |
title_full_unstemmed |
Voz no amor |
title_sort |
Voz no amor |
author |
Rudge,Ana Maria |
author_facet |
Rudge,Ana Maria |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rudge,Ana Maria |
dc.subject.por.fl_str_mv |
amor pulsão invocante voz |
topic |
amor pulsão invocante voz |
description |
O que o amor deve à constituição pulsional? Em especial, o que deve o amor à voz como objeto causa de desejo? A ligação dos objetos pulsionais ao amor é clara. A expressão tão batida "amor à primeira vista", por exemplo, já insinua o vínculo do amor com o olhar. Qual o lugar da voz, como objeto da pulsão invocante, no amor? Se as relações íntimas do amor com as pulsões são inegáveis, elas não deixam de ser complexas como Freud advertiu, mostrando que o amor não se equipara ao campo das pulsões, visto que não compartilha com elas a parcialidade, mas, ao contrário, expressa a aspiração sexual total. A voz, como um objeto que se apresenta desde o início da vida, é central no amor e, como causa de desejo, nele incute a qualidade compulsiva. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652010000200011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652010000200011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0103-56652010000200011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Psicologia Clínica v.22 n.2 2010 reponame:Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) instacron:PUC_RIO |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
instacron_str |
PUC_RIO |
institution |
PUC_RIO |
reponame_str |
Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) |
collection |
Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
repository.mail.fl_str_mv |
psirevista@puc-rio.br |
_version_ |
1752127861398962176 |