A indústria farmacêutica e psicanálise diante da "epidemia de depressão": respostas possíveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Estudo (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722014000100015 |
Resumo: | O crescimento de diagnósticos de depressão verificado na atualidade vem acompanhado da ampliação do mercado da indústria farmacêutica, do comércio de antidepressivos e do fenômeno da medicalização da vida. O objetivo do estudo teórico é analisar os fatores que subjazem ao que o sociólogo Philippe Pignarre denominou de "epidemia de depressão", fenômeno complexo que não deve ser reduzido a fatores unicamente biológicos ou sociais, mas carrega em seu bojo uma economia de fármacos em expansão. Serão levantados alguns dados sobre as estratégias da indústria farmacêutica para ganhar o terreno em expansão dos diagnósticos e elevar seus medicamentos ao patamar de produtos a serem consumidos, tornando-se um dos setores mais rentáveis do mundo. Em seguida, questiona-se o estatuto da psicanálise na sociedade medicalizada, a partir das críticas que esta tem recebido nas últimas décadas, sobretudo na França, revelando a incapacidade do sujeito contemporâneo de expressar em palavras o sofrimento que o acomete. |
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