Planos diretores e os dilemas da governança urbana no Brasil
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Textos & contextos (Porto Alegre) |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/11837 |
Resumo: | O presente artigo aborda a temática da governança urbana e discute a inserção da sociedade civil na formulação de políticas públicas a partir da análise da experiência de elaboração do Plano Diretor de Teresina (PI), o qual foi ungido sob o discurso da participação. Intitulado de Agenda 2015, o novo Plano Diretor surge 14 anos após a edição do primeiro conjunto de leis de regulação urbanística e num contexto de vigência da nova carta constitucional e do Estatuto da Cidade (BRASIL, 2001). Com efeito, nasce sob o signo da descentralização e da participação. Mas, a análise permitiu concluir que o processo caracterizou-se por uma metodologia que inibiu o envolvimento dos setores populares no processo, ficando restrito aos agentes estatais e especialistas, o que leva à ponderação de Dagnino (2002), segundo a qual uma gestão que, de fato, incorpore a noção de participação como partilha do poder decisório, tem sido um desafio para a sociedade e o poder público |
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Planos diretores e os dilemas da governança urbana no BrasilGovernança urbana. Gestão pública. Participação. Instrumentos urbanísticos.O presente artigo aborda a temática da governança urbana e discute a inserção da sociedade civil na formulação de políticas públicas a partir da análise da experiência de elaboração do Plano Diretor de Teresina (PI), o qual foi ungido sob o discurso da participação. Intitulado de Agenda 2015, o novo Plano Diretor surge 14 anos após a edição do primeiro conjunto de leis de regulação urbanística e num contexto de vigência da nova carta constitucional e do Estatuto da Cidade (BRASIL, 2001). Com efeito, nasce sob o signo da descentralização e da participação. Mas, a análise permitiu concluir que o processo caracterizou-se por uma metodologia que inibiu o envolvimento dos setores populares no processo, ficando restrito aos agentes estatais e especialistas, o que leva à ponderação de Dagnino (2002), segundo a qual uma gestão que, de fato, incorpore a noção de participação como partilha do poder decisório, tem sido um desafio para a sociedade e o poder públicoEditora da PUCRS - ediPUCRS2012-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/11837Textos & Contextos (Porto Alegre); Vol. 11 No. 2 (2012); 362 - 375Textos & Contextos (Porto Alegre); v. 11 n. 2 (2012); 362 - 3751677-9509reponame:Textos & contextos (Porto Alegre)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC RS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/11837/8643de Lima, Antônia Jesuítainfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-08-21T18:41:22Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/11837Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fassPUBhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/oaitextos@pucrs.br1677-95091677-9509opendoar:2017-08-21T18:41:22Textos & contextos (Porto Alegre) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC RS)false |
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