A revolta estudantil e a luta pela democratização do sistema educacional chileno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Betencourt, Rafael
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Oficina do Historiador
Texto Completo: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/21321
Resumo: Desde 2011 a acção do movimento estudantil chileno vem constantemente atraindo a atenção do mundo e se apresenta actualmente como um importante ator político naquele país. A luta dos estudantes chilenos por uma educação pública e gratuita cresceu reverberando os ecos da Primavera Árabe e dos “indignados” na Europa, evidenciando uma crise do modelo de democracia representativa e indicando novamente as ruas como um forte espaço de política. Qualquer análise sociopolítica de tal movimento é dependente da compreensão do seu papel histórico naquela sociedade. O presente artigo pretende abordar a formação social  do movimento dos estudantes chilenos, apresentando a luta contra a herança institucional educacional estabelecida na transição da ditadura de Pinochet  para o projeto consensual de uma nova democracia chilena. Dessa forma as demandas políticas dos estudantes chilenos esbarram nos limites de qualquer tipo de transformação radical imposta por um  histórico consenso democrático entre direita e esquerda. As ruas ainda seguem sendo  alternativa para a crise  institucional de representatividade que a sociedade chilena enfrenta desde de sua transição para a democracia.
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