A esquerda radical no período pós-2009: nada de (muito) novo em Portugal?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana Pereira, José
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Oficina do Historiador
Texto Completo: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/22961
Resumo: A crise económica que eclodiu nas democracias europeias períféricas a partir de 2008 teve, em vários países da Europa do Sul, consequências graves em termos de estabilidade governativa, satisfação com a democracia e resiliência dos sistemas partidários. Neste contexto, o caso português tem sido apontado como um caso excepcional, visto que o agravamento da situação económica e as suas consequências políticas não provocaram a afirmação eleitoral de novas forças de esquerda radical (como na Espanha e na Grécia). Neste artigo, apresenta-se o panorama da esquerda radical em Portugal e procede-se à análise das causas inerentes a este fenómeno de maior estabilidade do sistema partidário português e a ausência de um fenómeno SYRIZA ou Podemos, recorrendo a explicações de natureza económica, ligadas à cultura política e à natureza do sistema partidário consolidado nas últimas quadro décadas.
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