A República radical: a formação dos movimentos sociais na França (1880-1914)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mundim, Luiz Felipe Cezar
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Oficina do Historiador
Texto Completo: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/22997
Resumo: A estabilização institucional ocorrida na França no período de 1880 a 1930, proporcionada pela vitória dos republicanos, retomou os ideais da revolução de 1789 através da democracia liberal e, ao mesmo tempo, garantiu a ordem e a coesão necessárias, pela via do nacionalismo, para que o país fosse bem sucedido na guerra, principal problema vivido desde o conflito com a Prússia em 1870. Nesse processo, a chamada III República absorveu e moldou as mobilizações sociais, cada vez mais próximas ao parlamentarismo e à forma institucional pela produção de um estado social. Ao mesmo tempo, formaram-se agrupamentos que procuraram radicalizar a ideia de República, ou mesmo combater a democracia liberal que encaminhava sua dominação enquanto forma de governo. Entre esses grupos, destacaram-se os que se identificavam na esquerda radical, como as diversas tendências libertárias do período. Tendo esses problemas em vista, este artigo se concentra no processo de formação dos repertórios de ação das mobilizações coletivas nesse período, e toma como exemplo uma mobilização específica, a que correspondeu ao sindicalismo de ação direta da Conféderation Générale du Travail (CGT).
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