Nós, o Povo: as redes das Casas do Povo nos alinhamentos corporativos (1933–1974)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Natália
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Oficina do Historiador
Texto Completo: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24558
Resumo: A ênfase da investigação na produção discursiva nos planos ideológico, jurídico e propagandístico (e também em matéria económica) faz denotar o laconismo das pesquisas acerca do impacto dos organismos primários no mundo rural (Grémios da Lavoura e Casas do Povo) - na esteira dos trabalhos pioneiros de Manuel Lucena e de estudos recentes (Estevão, Freire, Garrido). Este artigo pretende explorar as dinâmicas sociais internas das Casas do Povo (1934-1973) e as inter-relações tecidas com os organismos corporativos primários, centrais e regionais (Grémios da Lavoura, Junta Central das Casas do Povo, 1945; Federação Distrital das Casa do Povo de Braga, 1957), através de um estudo intensivo, por amostragem (a rede em estudo é composta por mais de 100 Casas do Povo do Distrito de Braga), tendo como principais fontes os inquéritos às Casas do Povo, um dos mecanismos encontrados pelo Estado para conhecer e acompanhar estes organismos e o mundo rural. Procura-se assim contribuir para a problematização destas entidades enquanto veículos de disseminação política, jurídica e social da estrutura pretensamente massiva do corporativismo. 
id PUC_RS-15_887b0e7d8cd871335461140091a26689
oai_identifier_str oai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/24558
network_acronym_str PUC_RS-15
network_name_str Oficina do Historiador
repository_id_str
spelling Nós, o Povo: as redes das Casas do Povo nos alinhamentos corporativos (1933–1974)Estado NovoCorporativismoCasas do PovoA ênfase da investigação na produção discursiva nos planos ideológico, jurídico e propagandístico (e também em matéria económica) faz denotar o laconismo das pesquisas acerca do impacto dos organismos primários no mundo rural (Grémios da Lavoura e Casas do Povo) - na esteira dos trabalhos pioneiros de Manuel Lucena e de estudos recentes (Estevão, Freire, Garrido). Este artigo pretende explorar as dinâmicas sociais internas das Casas do Povo (1934-1973) e as inter-relações tecidas com os organismos corporativos primários, centrais e regionais (Grémios da Lavoura, Junta Central das Casas do Povo, 1945; Federação Distrital das Casa do Povo de Braga, 1957), através de um estudo intensivo, por amostragem (a rede em estudo é composta por mais de 100 Casas do Povo do Distrito de Braga), tendo como principais fontes os inquéritos às Casas do Povo, um dos mecanismos encontrados pelo Estado para conhecer e acompanhar estes organismos e o mundo rural. Procura-se assim contribuir para a problematização destas entidades enquanto veículos de disseminação política, jurídica e social da estrutura pretensamente massiva do corporativismo. Editora da PUCRS - ediPUCRS2016-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/2455810.15448/2178-3748.2016.2.24558Oficina do Historiador; Vol. 9 No. 2 (2016): Corporativismo; 99-118Oficina do Historiador; Vol. 9 Núm. 2 (2016): Corporativismo; 99-118Oficina do Historiador; v. 9 n. 2 (2016): Corporativismo; 99-1182178-374810.15448/2178-3748.2016.2reponame:Oficina do Historiadorinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24558/15133Copyright (c) 2016 Oficina do Historiadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Natália2016-12-21T15:47:08Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/24558Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriadorPRIhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/oai||tatyana.maia@pucrs.br2178-37482178-3748opendoar:2016-12-21T15:47:08Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false
dc.title.none.fl_str_mv Nós, o Povo: as redes das Casas do Povo nos alinhamentos corporativos (1933–1974)
title Nós, o Povo: as redes das Casas do Povo nos alinhamentos corporativos (1933–1974)
spellingShingle Nós, o Povo: as redes das Casas do Povo nos alinhamentos corporativos (1933–1974)
Pereira, Natália
Estado Novo
Corporativismo
Casas do Povo
title_short Nós, o Povo: as redes das Casas do Povo nos alinhamentos corporativos (1933–1974)
title_full Nós, o Povo: as redes das Casas do Povo nos alinhamentos corporativos (1933–1974)
title_fullStr Nós, o Povo: as redes das Casas do Povo nos alinhamentos corporativos (1933–1974)
title_full_unstemmed Nós, o Povo: as redes das Casas do Povo nos alinhamentos corporativos (1933–1974)
title_sort Nós, o Povo: as redes das Casas do Povo nos alinhamentos corporativos (1933–1974)
author Pereira, Natália
author_facet Pereira, Natália
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Natália
dc.subject.por.fl_str_mv Estado Novo
Corporativismo
Casas do Povo
topic Estado Novo
Corporativismo
Casas do Povo
description A ênfase da investigação na produção discursiva nos planos ideológico, jurídico e propagandístico (e também em matéria económica) faz denotar o laconismo das pesquisas acerca do impacto dos organismos primários no mundo rural (Grémios da Lavoura e Casas do Povo) - na esteira dos trabalhos pioneiros de Manuel Lucena e de estudos recentes (Estevão, Freire, Garrido). Este artigo pretende explorar as dinâmicas sociais internas das Casas do Povo (1934-1973) e as inter-relações tecidas com os organismos corporativos primários, centrais e regionais (Grémios da Lavoura, Junta Central das Casas do Povo, 1945; Federação Distrital das Casa do Povo de Braga, 1957), através de um estudo intensivo, por amostragem (a rede em estudo é composta por mais de 100 Casas do Povo do Distrito de Braga), tendo como principais fontes os inquéritos às Casas do Povo, um dos mecanismos encontrados pelo Estado para conhecer e acompanhar estes organismos e o mundo rural. Procura-se assim contribuir para a problematização destas entidades enquanto veículos de disseminação política, jurídica e social da estrutura pretensamente massiva do corporativismo. 
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-12-21
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24558
10.15448/2178-3748.2016.2.24558
url https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24558
identifier_str_mv 10.15448/2178-3748.2016.2.24558
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24558/15133
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Oficina do Historiador
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Oficina do Historiador
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora da PUCRS - ediPUCRS
publisher.none.fl_str_mv Editora da PUCRS - ediPUCRS
dc.source.none.fl_str_mv Oficina do Historiador; Vol. 9 No. 2 (2016): Corporativismo; 99-118
Oficina do Historiador; Vol. 9 Núm. 2 (2016): Corporativismo; 99-118
Oficina do Historiador; v. 9 n. 2 (2016): Corporativismo; 99-118
2178-3748
10.15448/2178-3748.2016.2
reponame:Oficina do Historiador
instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron:PUC_RS
instname_str Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron_str PUC_RS
institution PUC_RS
reponame_str Oficina do Historiador
collection Oficina do Historiador
repository.name.fl_str_mv Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
repository.mail.fl_str_mv ||tatyana.maia@pucrs.br
_version_ 1799129361014587392