Feminismos em debate: disputas, contradições e tensões (1930-1937)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Iracélli da Cruz
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Oficina do Historiador
Texto Completo: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/23904
Resumo: O artigo analisa a militância feminista de um grupo de mulheres do Partido Comunista do Brasil, atualmente denominado Partido Comunista Brasileiro (PCB) entre 1930 e 1937, bem como as relações estabelecidas com outros grupos feministas do período. A preocupação central é evidenciar a forma como as pecebistas concebiam a luta e as críticas que fizeram a outros grupos feministas. No início do século XX, tornou-se crescente o número de mulheres organizadas em prol de mudanças político-sociais para o gênero feminino. No período, surgiram organizações feministas que lutaram por mais direitos para as mulheres. A luta pela emancipação feminina era permeada por tensões. Uma parcela das mulheres do PCB entendia o feminismo como um movimento “pequeno-burguês”, por isso, inadequado para as mulheres que estavam verdadeiramente preocupadas com a emancipação feminina. Não se assumir feminista não significava, necessariamente, falta de engajamento com as pautas comuns aos feminismos. Afora todas as tensões, a luta das mulheres dentro do PCB e as relações intrapartidárias também foram marcadas por tensões e contradições. Nesse sentido, o texto visa refletir sobre parte do debate presente nas lutas feministas na primeira metade do século XX.
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