Revendo a Conjuntura 1933-1935 em Porto Alegre através da vida de Policarpo Hibernon Machado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Guilherme Machado
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Oficina do Historiador
Texto Completo: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/21330
Resumo: A partir da vida desse barbeiro e jornalista gaúcho, esse artigo pretende discutir alguns limites e possibilidades de militância política e sindical de um membro do PCB no Rio Grande do Sul, especialmente durante o processo de refundação da Federação Operária do Rio Grande do Sul e durante sua nova fase (1933-1935). No Rio Grande do Sul, o imediato pós-30 foi um período de certo arrefecimento das lutas operárias. Foi apenas no final de 1933 que a capital gaúcha presenciou uma grande greve – de padeiros, exigindo o cumprimento de um Decreto do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, que regulamentava seu ofício. Policarpo Hibernon Machado era Secretário-Geral da FORGS, que, até então, pregava um discurso de conciliação e de colaboração com o Estado. A partir desse caso, podemos perceber que, ao mesmo tempo que a Federação radicalizava suas ações e seus discursos, o Estado respondia com um aumento das atividades repressivas, apesar de garantir que a questão social não era mais caso de polícia. Dessa forma, se tentará compreender como um trabalhador comunista conseguiu fazer a transição de uma entidade “colaborativa” para uma entidade “radical” e como os comunistas se apropriaram da legislação trabalhista de Vargas para tentar influenciar o movimento sindical.
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