Operário Padrão: o modelo de trabalhador segundo os empresários industriais durante a ditadura militar brasileira
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Oficina do Historiador |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/26379 |
Resumo: | Este trabalho é resultado de pesquisa realizada para tese de doutoramento em História defendida em 2014, no Programa de Pós-Graduação em História da PUCRS. A Campanha Operário Padrão iniciou ainda na década de 1950, circunscrita ao estado do Rio de Janeiro. Na década seguinte, já sob a ditadura militar, o Serviço Social da Indústria – SESI, uma entidade patronal, aliou-se ao jornal para tornar o concurso nacional. Conforme a historiadora estadunidense Bárbara Weinstein, a Campanha ou Concurso Operário Padrão foi uma das ações mais importantes do SESI, após o golpe civil-militar de 1964, que instaurou uma ditadura militar no país, pois sua inserção no concurso para premiar um operário modelo foi uma das poucas inovações implantadas após 1964, uma vez que o contexto político favorecia esse tipo de investida. Assim, entende-se que a existência de um concurso que premiava o operário modelo, segundo preceitos dos empresários industriais foi um instrumento que visava disciplinar os trabalhadores, não somente aqueles que participaram do concurso, mas especialmente os demais, por meio do exemplo imposto pelo operário modelo. A pesquisa possibilitou perceber que o concurso era, acima de tudo, a exaltação do trabalho, do labor constante e dedicado e isso numa sociedade que necessitou “reabilitar o valor do trabalho”, especialmente nos anos 30 do século passado. |
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