Relações intelectuais assimétricas: a “polêmica” histórica entre Alfredo Pimenta e Gustavo Barroso
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Data de Publicação: | 2016 |
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Título da fonte: | Oficina do Historiador |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/22777 |
Resumo: | Resumo: O objetivo deste artigo é demonstrar a assimetria de sentimentos que se escondia por trás de uma suposta fraternidade intelectual estabelecida entre Brasil e Portugal, nas primeiras décadas do século XX, para isso escolhemos dois importantes autores luso-brasileiros, Alfredo Pimenta e Gustavo Barroso. Ainda que ambos defendessem interpretações históricas semelhantes, cujo mote central era a valorização do antigo Império colonial português e, consequentemente, seu legado civilizatório deixado para o mundo, eles acabariam ilustrando uma curiosa “disputa” em torno da verdade histórica. Esse breve contato entre Brasil-Portugal, foi aqui analisado com base nas críticas de Alfredo Pimenta ao livro A Senhora de Pangim (1940) de Gustavo Barroso. A partir daí vimos emergir não somente as vaidades e os desejos desses homens, em se fazer superiores, mas fundamentalmente, um complexo comportamento heroico, que caracterizou o imaginário social da época. Tal heroísmo foi incorporado tanto nas obras de Alfredo Pimenta quanto nas de Gustavo Barroso, e marcaria de forma definitiva algumas construções politico-ideológicas autoritárias em seus respectivos países. Palavras-chave: Intelectuais luso-brasileiros; historiografia; comportamento heroico. |
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Relações intelectuais assimétricas: a “polêmica” histórica entre Alfredo Pimenta e Gustavo BarrosoResumo: O objetivo deste artigo é demonstrar a assimetria de sentimentos que se escondia por trás de uma suposta fraternidade intelectual estabelecida entre Brasil e Portugal, nas primeiras décadas do século XX, para isso escolhemos dois importantes autores luso-brasileiros, Alfredo Pimenta e Gustavo Barroso. Ainda que ambos defendessem interpretações históricas semelhantes, cujo mote central era a valorização do antigo Império colonial português e, consequentemente, seu legado civilizatório deixado para o mundo, eles acabariam ilustrando uma curiosa “disputa” em torno da verdade histórica. Esse breve contato entre Brasil-Portugal, foi aqui analisado com base nas críticas de Alfredo Pimenta ao livro A Senhora de Pangim (1940) de Gustavo Barroso. A partir daí vimos emergir não somente as vaidades e os desejos desses homens, em se fazer superiores, mas fundamentalmente, um complexo comportamento heroico, que caracterizou o imaginário social da época. Tal heroísmo foi incorporado tanto nas obras de Alfredo Pimenta quanto nas de Gustavo Barroso, e marcaria de forma definitiva algumas construções politico-ideológicas autoritárias em seus respectivos países. Palavras-chave: Intelectuais luso-brasileiros; historiografia; comportamento heroico. Editora da PUCRS - ediPUCRS2016-06-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/2277710.15448/2178-3748.2016.1.22777Oficina do Historiador; Vol. 9 No. 1 (2016): Radicalismos Políticos; 115-130Oficina do Historiador; Vol. 9 Núm. 1 (2016): Radicalismos Políticos; 115-130Oficina do Historiador; v. 9 n. 1 (2016): Radicalismos Políticos; 115-1302178-374810.15448/2178-3748.2016.1reponame:Oficina do Historiadorinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/22777/14538Copyright (c) 2016 Oficina do Historiadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Luiz Mário2016-08-05T14:50:00Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/22777Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriadorPRIhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/oai||tatyana.maia@pucrs.br2178-37482178-3748opendoar:2016-08-05T14:50Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
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