“A opção pelos insiders”: O financiamento como variável para o entendimento do campo político.
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conversas & Controvérsias |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/conversasecontroversias/article/view/26955 |
Resumo: | Nesse texto analisamos a distribuição de recursos financeiros via organizações partidárias para os candidatos ao cargo de deputado federal, no Rio Grande do Sul, em 2014, nos principais partidos políticos da competição estadual: PP, PMDB, PSDB, PDT e PT. Por meio dos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os recursos financeiros que são destinados pelos partidos políticos aos candidatos, tínhamos como hipótese que: os partidos políticos não distribuem esses recursos de forma equitativa. Na prática, isso significa a preferência, e a criação de uma “lista informal” dos candidatos “selecionados” pelos partidos. Os resultados indicam que todos os partidos políticos investiram mais nos incumbentes do que nos candidatos novatos, sendo o PSDB uma das agremiações que depositou mais da metade do fundo em apenas um dos seus dezoito candidatos. Esses dados sugerem, que os partidos políticos possuem algum tipo de controle sobre a condução do pleito eleitoral. Nesse quesito, não podem ser entendidos como organizações “frouxas”, pois a elite partidária detém a capacidade de influenciar aqueles que serão os representantes da agremiação na Câmara Federal. |
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