Sorria, você está sendo filmado: subjetividade e câmera na pesquisa psicológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bichara, Marcelo
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Silva, Nilton Sousa da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia Revista (Online)
Texto Completo: https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/29612
Resumo: O presente artigo é uma problematização teórica do método de videografia na pesquisa em psicologia. Nosso referencial teórico e prático é a psicologia analítica desenvolvida pelo médico psiquiatra e psicólogo Carl Gustav Jung (1875-1961), por sua teoria dos complexos, em especial o conceito de persona e sua concepção energética do símbolo. Sem questionar a objetividade do registro em video, focamos nosso argumento na subjetividade do registrado. Para expor nosso ponto de vista, analisamos o simbolismo da câmera na história do cinema e sua significação no cenário contemporâneo. A partir do conceito de espetáculo desenvolvido por Guy Debord (1931-1994), argumentamos que a onipresença da câmera neste início de século XXI traz implicações importantes para seu uso na pesquisa psicológica. Contrapondo o regime de espetáculo integrado dos anos 1990, propomos a noção de espetáculo desintegrado para pensar as primeiras décadas do século XXI.
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