O “cotidiano” e a “crítica”: uma análise do preconceito sob dois posicionamentos teóricos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia Revista (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/13582 |
Resumo: | Procurando confrontar dois pontos de vista teóricos diferentes, busca-se discutir os aspectos objetivos e subjetivos do fenômeno preconceito. Para Agnes Heller, o preconceito é uma categoria fundamental da vida cotidiana e, por mais que se caracterize por interesses e motivações individuais, ele nada pode dizer acerca da individualidade do sujeito que o assumiu, justamente porque provém de uma assimilação de cunho ideológico. Já os autores da Teoria Crítica da Sociedade defendem que o preconceito diz mais do preconceituoso do que do objeto ao qual se dirige, isto porque o estereótipo presente nele, geralmente diz respeito à percepção ou projeção do preconceituoso, que não é totalmente independente do objeto, mas desfigura-o, distorcendo a realidade. Em ambas as visões, o conceito de ideologia demarca a reprodução de valores impostos e socialmente compartilhados, que contribuem para a sustentação, conservação e justificação do preconceito, fator que diminui as possibilidades de alteridade do humano. |
id |
PUC_SP-14_7fdfe2e7e3976af3c0c5ffa770c42fd7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/13582 |
network_acronym_str |
PUC_SP-14 |
network_name_str |
Psicologia Revista (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O “cotidiano” e a “crítica”: uma análise do preconceito sob dois posicionamentos teóricosProcurando confrontar dois pontos de vista teóricos diferentes, busca-se discutir os aspectos objetivos e subjetivos do fenômeno preconceito. Para Agnes Heller, o preconceito é uma categoria fundamental da vida cotidiana e, por mais que se caracterize por interesses e motivações individuais, ele nada pode dizer acerca da individualidade do sujeito que o assumiu, justamente porque provém de uma assimilação de cunho ideológico. Já os autores da Teoria Crítica da Sociedade defendem que o preconceito diz mais do preconceituoso do que do objeto ao qual se dirige, isto porque o estereótipo presente nele, geralmente diz respeito à percepção ou projeção do preconceituoso, que não é totalmente independente do objeto, mas desfigura-o, distorcendo a realidade. Em ambas as visões, o conceito de ideologia demarca a reprodução de valores impostos e socialmente compartilhados, que contribuem para a sustentação, conservação e justificação do preconceito, fator que diminui as possibilidades de alteridade do humano.Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde2012-02-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/13582Psicologia Revista; v. 21 n. 1 (2012); 45-582594-38711413-4063reponame:Psicologia Revista (Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPporhttps://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/13582/10089Copyright (c) 2013 Sheila Ferreira Mirandahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMiranda, Sheila Ferreira2024-04-19T20:35:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/13582Revistahttps://revistas.pucsp.br/psicorevistaPRIhttps://revistas.pucsp.br/psicorevista/oaipsicorevista@pucsp.br2594-38711413-4063opendoar:2024-04-19T20:35:27Psicologia Revista (Online) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O “cotidiano” e a “crítica”: uma análise do preconceito sob dois posicionamentos teóricos |
title |
O “cotidiano” e a “crítica”: uma análise do preconceito sob dois posicionamentos teóricos |
spellingShingle |
O “cotidiano” e a “crítica”: uma análise do preconceito sob dois posicionamentos teóricos Miranda, Sheila Ferreira |
title_short |
O “cotidiano” e a “crítica”: uma análise do preconceito sob dois posicionamentos teóricos |
title_full |
O “cotidiano” e a “crítica”: uma análise do preconceito sob dois posicionamentos teóricos |
title_fullStr |
O “cotidiano” e a “crítica”: uma análise do preconceito sob dois posicionamentos teóricos |
title_full_unstemmed |
O “cotidiano” e a “crítica”: uma análise do preconceito sob dois posicionamentos teóricos |
title_sort |
O “cotidiano” e a “crítica”: uma análise do preconceito sob dois posicionamentos teóricos |
author |
Miranda, Sheila Ferreira |
author_facet |
Miranda, Sheila Ferreira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Miranda, Sheila Ferreira |
description |
Procurando confrontar dois pontos de vista teóricos diferentes, busca-se discutir os aspectos objetivos e subjetivos do fenômeno preconceito. Para Agnes Heller, o preconceito é uma categoria fundamental da vida cotidiana e, por mais que se caracterize por interesses e motivações individuais, ele nada pode dizer acerca da individualidade do sujeito que o assumiu, justamente porque provém de uma assimilação de cunho ideológico. Já os autores da Teoria Crítica da Sociedade defendem que o preconceito diz mais do preconceituoso do que do objeto ao qual se dirige, isto porque o estereótipo presente nele, geralmente diz respeito à percepção ou projeção do preconceituoso, que não é totalmente independente do objeto, mas desfigura-o, distorcendo a realidade. Em ambas as visões, o conceito de ideologia demarca a reprodução de valores impostos e socialmente compartilhados, que contribuem para a sustentação, conservação e justificação do preconceito, fator que diminui as possibilidades de alteridade do humano. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-02-06 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/13582 |
url |
https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/13582 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/13582/10089 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2013 Sheila Ferreira Miranda https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2013 Sheila Ferreira Miranda https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde |
publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde |
dc.source.none.fl_str_mv |
Psicologia Revista; v. 21 n. 1 (2012); 45-58 2594-3871 1413-4063 reponame:Psicologia Revista (Online) instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) instacron:PUC_SP |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) |
instacron_str |
PUC_SP |
institution |
PUC_SP |
reponame_str |
Psicologia Revista (Online) |
collection |
Psicologia Revista (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Psicologia Revista (Online) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) |
repository.mail.fl_str_mv |
psicorevista@pucsp.br |
_version_ |
1796797335268753408 |