Becoming subjects in a context of violence: state violence and criminality in the lives of adolescent offenders from the periphery
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia Revista (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/53312 |
Resumo: | In the research at hand, we explore the relationship between State violence and criminality in the lives of adolescents residing in marginalized communities who have committed delinquent acts, from the perspective of Social Psychology. Addressing the historical context of structural violence in Brazil as a manifestation of a democratic state of permanent exception - through the implementation of a necropolitical agenda - this study is founded on four primary theoretical pillars: State violence, necropolitics, structural racism, and adolescent offenders. To contemplate the psychosocial repercussions of segregation, violence, racism, and the criminalization of poverty in the formation of the subjectivity of adolescent delinquents, this work employs the analysis of the book “Memórias de um Sobrevivente” by Luiz Alberto Mendes as its methodology. Discussions encompass the concept of crime as a social status and its visibility; analyses of a life deeply entrenched in pervasive violence; and police brutality within the context of retaliatory violence. Our conclusion asserts that the societal stigmas ensnare these adolescents, confining them to the belief that they are destined to be the “expected delinquent,” predisposed to react violently as a psychosocial response to the structural violence that fosters aggressive behaviors. Consequently, the development of novel psychological interventions in critical social contexts is both imperative and urgent. |
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Becoming subjects in a context of violence: state violence and criminality in the lives of adolescent offenders from the peripherySubjetivación en situación de violencia: la violencia del estado y la criminalidad en la vida de los adolescentes de la periferia autores de actos infraccionalesSubjetivar-se em situação de violência: a violência de estado e a criminalidade na vida dos adolescentes da periferia autores de atos infracionaisAdolescentes perpetradoresViolencia estatalNecropolíticaPsicología socialAdolescent offendersState violenceNecropoliticsSocial psychologyAdolescentes autores de atos infracionaisViolência de EstadoNecropolíticaPsicologia socialIn the research at hand, we explore the relationship between State violence and criminality in the lives of adolescents residing in marginalized communities who have committed delinquent acts, from the perspective of Social Psychology. Addressing the historical context of structural violence in Brazil as a manifestation of a democratic state of permanent exception - through the implementation of a necropolitical agenda - this study is founded on four primary theoretical pillars: State violence, necropolitics, structural racism, and adolescent offenders. To contemplate the psychosocial repercussions of segregation, violence, racism, and the criminalization of poverty in the formation of the subjectivity of adolescent delinquents, this work employs the analysis of the book “Memórias de um Sobrevivente” by Luiz Alberto Mendes as its methodology. Discussions encompass the concept of crime as a social status and its visibility; analyses of a life deeply entrenched in pervasive violence; and police brutality within the context of retaliatory violence. Our conclusion asserts that the societal stigmas ensnare these adolescents, confining them to the belief that they are destined to be the “expected delinquent,” predisposed to react violently as a psychosocial response to the structural violence that fosters aggressive behaviors. Consequently, the development of novel psychological interventions in critical social contexts is both imperative and urgent.En la investigación en cuestión, la violencia estatal está relacionada con la criminalidad en la vida de los adolescentes de la periferia que cometieron delitos, por la perspectiva de la Psicología Social. Abordando la historicidad de la violencia estructural, en Brasil, como una configuración de un estado democrático de excepción permanente - a través de la implementación de un proyecto necropolítico. El trabajo se basó en cuatro ejes teóricos: la violencia de Estado, necropolítica, racismo estructural y adolescentes autores de actos infraccionales. Para reflexionar sobre los efectos psicosociales de la segregación, violencia, racismo y criminalización de la pobreza en la construcción de la subjetividad de los adolescentes en conflicto con la ley, fue utilizado el análisis del libro “Memórias de um Sobrevivente”, de Luiz Alberto Mendes. Los debates abarcan el crimen como estatus y visibilidad; análisis de una vida inmersa en la violencia generalizada; y tortura policial en relación con la violencia por venganza. Se concluye que los estigmas aprisionan al sujeto en creencias de que solo tiene la capacidad de ser el “marginal esperado”, que reacciona violentamente como efecto psicosocial de una violencia estructural que produce sujetos agresivos. Así, la creación de nuevas prácticas en psicología en situaciones sociales críticas es fundamental y urgente.Na pesquisa em questão, relaciona-se a violência de Estado com a criminalidade na vida dos adolescentes da periferia autores de atos infracionais, partindo do viés da Psicologia Social. Abordando a historicidade das violências estruturais no Brasil, enquanto configuração de um Estado democrático de exceção permanente - pela implementação de um projeto necropolítico -, o trabalho baseou-se em quatro eixos teóricos principais: a violência de Estado, a necropolítica, o racismo estrutural e os adolescentes autores de atos infracionais. Para pensar os efeitos psicossociais da segregação, da violência, do racismo e da criminalização da pobreza na construção da subjetividade dos adolescentes autores de atos infracionais, o trabalho teve como método a análise do livro “Memórias de um Sobrevivente”, de Luiz Alberto Mendes. As discussões abrangem o crime enquanto status e visibilidade; as análises de uma vida imersa em violência generalizada; e as torturas policiais em relação com a violência por vingança. Conclui-se que os estigmas aprisionam o sujeito em crenças de que ele só tem capacidade de ser o “marginal esperado”, quem reage violentamente como efeito psicossocial de uma violência estrutural que produz sujeitos agressivos. Assim, a criação de novas práticas de atuação em psicologia nas situações sociais críticas se faz imprescindível e urgente.Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde2023-10-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/5331210.23925/2594-3871.2023v32i1p213-237Psicologia Revista; v. 32 n. 1 (2023); 213-2372594-38711413-4063reponame:Psicologia Revista (Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPporhttps://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/53312/43379Copyright (c) 2023 Carolina Almeida Rode, Maria de Lourdes Trassi Teixeirahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRode, Carolina AlmeidaTeixeira, Maria de Lourdes Trassi2023-10-17T18:11:16Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/53312Revistahttps://revistas.pucsp.br/psicorevistaPRIhttps://revistas.pucsp.br/psicorevista/oaipsicorevista@pucsp.br2594-38711413-4063opendoar:2023-10-17T18:11:16Psicologia Revista (Online) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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