Algumas notas sobre a dimensão positiva da histeria feminina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia Revista (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/28682 |
Resumo: | Este artigo é resultado do trabalho de doutorado que traz a tese de que em alguns casos de histeria, a falicidade, ao se articular à força de Eros, promove uma condição sublimatória, denominada pela pesquisadora como condição de positividade. A fim de aprofundar o entendimento acerca desta questão, utilizou-se como objeto de estudo a estilista francesa Gabrielle “Coco” Chanel, que pode ser reconhecida até os dias atuais como uma das mais criativas estilistas. O estudo traz a compreensão de que na base dos sintomas histéricos está uma tentativa de comunicação ao outro, seja pelo corpo, seja pelos excessos apresentados nessa patologia. A dimensão positiva reside na consideração de que nos casos de histeria em que a fixação da libido na fase fálica se sobrepõe a fixação na fase oral há uma saída pela via da produtividade que lhe permitiria a coincidência do Eu com o ideal do Eu, sendo assim, uma vez que promove reconhecimento social e possibilita o fortalecimento identificatório do Eu, os sintomas são enfraquecidos. |
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Algumas notas sobre a dimensão positiva da histeria femininaHisteriafeminilidadepositividadeEste artigo é resultado do trabalho de doutorado que traz a tese de que em alguns casos de histeria, a falicidade, ao se articular à força de Eros, promove uma condição sublimatória, denominada pela pesquisadora como condição de positividade. A fim de aprofundar o entendimento acerca desta questão, utilizou-se como objeto de estudo a estilista francesa Gabrielle “Coco” Chanel, que pode ser reconhecida até os dias atuais como uma das mais criativas estilistas. O estudo traz a compreensão de que na base dos sintomas histéricos está uma tentativa de comunicação ao outro, seja pelo corpo, seja pelos excessos apresentados nessa patologia. A dimensão positiva reside na consideração de que nos casos de histeria em que a fixação da libido na fase fálica se sobrepõe a fixação na fase oral há uma saída pela via da produtividade que lhe permitiria a coincidência do Eu com o ideal do Eu, sendo assim, uma vez que promove reconhecimento social e possibilita o fortalecimento identificatório do Eu, os sintomas são enfraquecidos.Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde2017-11-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/2868210.23925/2594-3871.2017v26i2p385-402Psicologia Revista; v. 26 n. 2 (2017); 385-4022594-38711413-4063reponame:Psicologia Revista (Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPporhttps://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/28682/24043Copyright (c) 2017 Thalita Lacerda Nobrehttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessNobre, Thalita Lacerda2018-05-08T13:39:58Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/28682Revistahttps://revistas.pucsp.br/psicorevistaPRIhttps://revistas.pucsp.br/psicorevista/oaipsicorevista@pucsp.br2594-38711413-4063opendoar:2018-05-08T13:39:58Psicologia Revista (Online) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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Este artigo é resultado do trabalho de doutorado que traz a tese de que em alguns casos de histeria, a falicidade, ao se articular à força de Eros, promove uma condição sublimatória, denominada pela pesquisadora como condição de positividade. A fim de aprofundar o entendimento acerca desta questão, utilizou-se como objeto de estudo a estilista francesa Gabrielle “Coco” Chanel, que pode ser reconhecida até os dias atuais como uma das mais criativas estilistas. O estudo traz a compreensão de que na base dos sintomas histéricos está uma tentativa de comunicação ao outro, seja pelo corpo, seja pelos excessos apresentados nessa patologia. A dimensão positiva reside na consideração de que nos casos de histeria em que a fixação da libido na fase fálica se sobrepõe a fixação na fase oral há uma saída pela via da produtividade que lhe permitiria a coincidência do Eu com o ideal do Eu, sendo assim, uma vez que promove reconhecimento social e possibilita o fortalecimento identificatório do Eu, os sintomas são enfraquecidos. |
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