Sete anos de lutas e resistências os queixadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Passos, Luiz Carlos de Souza
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/27325
Resumo: O ano de 1958 os Trabalhadores da Companhia de Cimento Perus se organizam em uma Greve que mudou a história desses funcionários enfrentando o poderoso João Jose Abdalla, conseguem se unir em um Grupo que entrará para a História como os Queixadas, unidos pela firmeza permanente conseguem mudar os rumos dos direitos sociais no país, com a vitória todos os trabalhadores conseguem o direito ao salário- família , mas a luta continua nos anos seguintes por melhores condições de trabalho e salários. No ano de 1962 esses trabalhadores decidem por mais uma vez reivindicar o seu direito de greve em pleno governo do Presidente João Goulart, se unem mais uma vez em torno do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cimento, Cal e Gesso de São Paulo e a Frente Nacional do Trabalho liderada pelo Advogado Doutor Mário Carvalho de Jesus, contra o Grupo do Abdalla. A mais longa greve do mundo irá passar pela Ditadura Militar com o Golpe de Estado pelo Presidente Castelo Branco, deposição do Presidente João Goulart, Junta Governativa, Costa e Silva e Atos Institucionais I, II e V, tendo seu fim em 1969 os trabalhadores ganham o direito de voltar ao trabalho com grande emoção e festa a impressa esteve na portaria da fábrica junto com os familiares prestigiando o retorno ao trabalho. As indenizações só foram pagas no Governo do Presidente Geisel, em 1975, e a fábrica passou por uma intervenção federal. Mas a luta contínua destes trabalhadores continuou pela modernização dos equipamentos e a implantação de filtros para não jogar cimento na atmosfera, e contribuir pela poluição de Perus. O Grupo consegue na Justiça em 1979 à administração da empresa em 1979, e passam a administrar a empresa que a vinha perdendo mercado nacional, sem a modernização dos equipamentos começam perder o mercado interno e no ano de 1983 a ferrovia Perus Pirapora é encerrada suas atividades, no ano de 1986 ocorre á ultima greve colocando a empresa em grandes dificuldades e o seu encerramento no ano de 1987. Hoje no imaginário do bairro de Perus esses homens e mulheres mudaram o cenário nacional em defesa de direitos na luta pela não violência, e formaram um Grupo os Filhos da Luta que se reúnem todo ano sempre no 1º de Maio para uma roda de conversa
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