Do sábado judaico ao domingo cristão: o shabat e a Celebração Eucarística

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Paulo Roberto dos Santos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/32295
Resumo: Shabbat is a divine regiment for man's well-being, encompassing health care, and a way to avoid greed. This is how the history of salvation begins: a great adventure of God with his people since creation, as recounted in the book of Genesis. It refers to a review of love and kindness, through which the Creator's concern is with the well-being of his creatures, especially the masterpiece of his hands - man and woman, created in his image and likeness. God is permanently working for the salvation of all. The action of God in his creation is, in all its configurations, an action of the Father through the Son and the Holy Spirit. “The Creator is, first of all, the Father. From his paternity one explains his omnipotence, paternity and goodness without rivalries, without conflicts of powers. God creates with the maternal presence of his Spirit.”1 It is this beneficence of God that, in fact, is celebrated in the Christian liturgy of the new and eternal Covenant. The resurrection of Christ is the starting point for the development of Sunday theology. From that event, the Apostles understood that this day would need to be remembered as a paschal memorial of the new and eternal Covenant. Sunday, thus, conceives the new era of Christian worship, leaving the seventh day, the Jewish Sabbath, to then become the first day of the week as the holy day. Sunday also appropriates an eschatological panorama, called the eighth day, that is, the Sunday that does not end, has no end and, for the life of the embryonic Church, is a special day of worship. This work advocates, then, to build a path of reflection on the theology of Sunday, and the Jewish celebration of Shabbat, considering that, since the Second Vatican Council, Sunday has been celebrated with the inspiration of a full, active and conscious participation. For this purpose, a qualitative and bibliographical research was used, based on Sacred Scripture, Tradition, Magisterium and Church Documents, as well as on the reading of several scholars on the subject. 1 SUSIN, L. C., A criação de Deus. São Paulo: Paulinas, 2003, p.84
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The action of God in his creation is, in all its configurations, an action of the Father through the Son and the Holy Spirit. “The Creator is, first of all, the Father. From his paternity one explains his omnipotence, paternity and goodness without rivalries, without conflicts of powers. God creates with the maternal presence of his Spirit.”1 It is this beneficence of God that, in fact, is celebrated in the Christian liturgy of the new and eternal Covenant. The resurrection of Christ is the starting point for the development of Sunday theology. From that event, the Apostles understood that this day would need to be remembered as a paschal memorial of the new and eternal Covenant. Sunday, thus, conceives the new era of Christian worship, leaving the seventh day, the Jewish Sabbath, to then become the first day of the week as the holy day. Sunday also appropriates an eschatological panorama, called the eighth day, that is, the Sunday that does not end, has no end and, for the life of the embryonic Church, is a special day of worship. This work advocates, then, to build a path of reflection on the theology of Sunday, and the Jewish celebration of Shabbat, considering that, since the Second Vatican Council, Sunday has been celebrated with the inspiration of a full, active and conscious participation. For this purpose, a qualitative and bibliographical research was used, based on Sacred Scripture, Tradition, Magisterium and Church Documents, as well as on the reading of several scholars on the subject. 1 SUSIN, L. C., A criação de Deus. São Paulo: Paulinas, 2003, p.84O shabat é um regimento divino para o bem-estar do homem, abrangendo o cuidado com a saúde, e uma maneira de evitar a ganância. É dessa maneira que a história da salvação tem início: uma grande aventura de Deus com o seu povo, desde a criação, tal como relatado no livro do Gênesis. Refere-se a uma resenha de amor e bondade, através da qual a inquietação do Criador é com o bem-estar de suas criaturas, especialmente, da obra- prima de suas mãos – o homem e a mulher, criados à sua imagem e semelhança. Deus está permanentemente agindo em favor da salvação de todos. A atuação de Deus em sua criação é, em todas as suas configurações, um agir do Pai por meio do Filho e do Espírito Santo. “O Criador é, antes de tudo, o Pai. De sua paternidade se explica a sua onipotência, paternidade e bondade sem rivalidades, sem conflitos de poderes. Deus cria com a presença materna de seu Espírito.”1 É esta complacência de Deus que, de fato, celebra-se na liturgia cristã da nova e eterna Aliança. A ressureição de Cristo é o ponto de partida para o desenvolvimento da teologia dominical. A partir desse evento, os Apóstolos compreenderam que esse dia necessitaria ser rememorado como memorial pascal da nova e eterna Aliança. O domingo concebe, portanto, o novo tempo do culto cristão, deixando o sétimo dia, o sábado judaico, para então se tornar o primeiro dia da semana como o dia santo. O domingo apropria-se também de um panorama escatológico, chamado de o oitavo dia, ou seja, o domingo que não termina, não tem fim e, para a vida da Igreja embrionária, é um dia especial de culto. Esse trabalho preconiza, então, construir um caminho de reflexão sobre a teologia do domingo, e a celebração judaica do Shabat tendo em vista que, desde o Concílio Vaticano II, o domingo tem sido celebrado com a inspiração de uma participação plena, ativa e consciente. Para esse propósito, utilizou-se uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, alicerçada na Sagrada Escritura, na Tradição, Magistério e Documentos da Igreja, bem como na leitura de diversos estudiosos no assunto. 1 SUSIN, L. C., A criação de Deus. São Paulo: Paulinas, 2003, p.84porPontifícia Universidade Católica de São PauloGraduação em TeologiaPUC-SPBrasilFaculdade de TeologiaCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIAShabatCelebração eucarísticaJudaísmoCristianismoShabbatEucharistic celebrationJudaismChristianityDo sábado judaico ao domingo cristão: o shabat e a Celebração Eucarísticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPORIGINALPaulo Roberto dos Santos Ferreira_Paulo Roberto dos Sa.pdfapplication/pdf350377https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/32295/1/Paulo%20Roberto%20dos%20Santos%20Ferreira_Paulo%20Roberto%20dos%20Sa.pdf8629a484c074d731007d9b21fd9e1ee5MD51TEXTPaulo Roberto dos Santos Ferreira_Paulo Roberto dos Sa.pdf.txtPaulo Roberto dos Santos Ferreira_Paulo Roberto dos Sa.pdf.txtExtracted texttext/plain98414https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/32295/2/Paulo%20Roberto%20dos%20Santos%20Ferreira_Paulo%20Roberto%20dos%20Sa.pdf.txt1af8c756d904b1e92516342de48d56d2MD52THUMBNAILPaulo Roberto dos Santos Ferreira_Paulo Roberto dos Sa.pdf.jpgPaulo Roberto dos Santos Ferreira_Paulo Roberto dos Sa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1319https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/32295/3/Paulo%20Roberto%20dos%20Santos%20Ferreira_Paulo%20Roberto%20dos%20Sa.pdf.jpg93e0ddabac50d149a1bc0928cc1ffd07MD53handle/322952023-05-31 01:04:19.708oai:repositorio.pucsp.br:handle/32295Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2023-05-31T04:04:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false
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