Comparação do efeito do ultrassom pulsado e do ultrassom contínuo associado a exercícios em pacientes com osteoartrite de joelho

• Autor(a) principal: Carlos, Karina Paz
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/30397
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL; Osteoartrite de joelho; Terapia por exercícios; Ultrassom contínuo; Ultrassom pulsado

A osteoartrite (OA) é uma doença reumática degenerativa que atinge as articulações sinoviais e caracteriza-se por apresentar alterações na cartilagem articular, dando origem a zonas de fibrilação e fissuração. Objetivos: Este estudo teve como objetivo comparar o efeito do ultrassom pulsado ao do ultrassom contínuo associado a exercícios e ao exercício isolado na redução da dor, na melhora da mobilidade articular, força muscular, qualidade de vida e funcionalidade de pacientes com OA de joelhos. Métodos: Trinta indivíduos de ambos os sexos, entre 50 e 75 anos, com OA de joelho (grau 2-4), foram randomizados em 3 grupos: Grupo USC (Ultrassom contínuo com frequência de 1MHz e intensidade de 1,5 W/cm2 associado a exercícios), Grupo USP (Ultrassom pulsado com frequência de 1MHz e intensidade de 2,5 W/cm2 associado a exercícios) e Grupo Exercícios (com duração de 45 minutos 3 vezes por semana). Foram avaliados quanto à dor, mobilidade, amplitude de movimento (ADM), força muscular, qualidade de vida e funcionalidade, antes (AV_1) e após (AV_2) o tratamento. A intervenção foi realizada três vezes por semana durante 8 semanas: nas 4 primeiras foi aplicado o US contínuo ou pulsado e nas demais somente os exercícios. O grupo exercícios realizou o protocolo de exercícios durante 8 semanas. Para as análises intragrupos foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon e para as análises intergrupos o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Resultados: Na comparação intragrupos, o Grupo (USC) apresentou melhora apenas nas variáveis da WOM-dor (p=0,014), WOM-função (p=0,008) e WOM-total (p=0,014), o Grupo (USP) apresentou melhora significativa nas variáveis dor-rep (p=0,008), ADM 7 (p=0,011), força (p=0,014), WOM-Dor (p=0,009), WOM-Função (p=0,006) e WOM-Total (p=0,008), enquanto o Grupo Exercícios apresentou melhora significante na mobilidade (p=0,019) e amplitude de movimento direito (p=0,025) e amplitude de movimento esquerdo (p= 0,013). Na comparação intergrupos O Grupo USC apresentou melhora na dor-rep (p=0,03), ADM (p=0,02), WOM-função (p=0,03) e WOM-total (p=0,01). O Grupo Exercícios apresentou melhora na WOM-dor (p=0,01). Conclusão: Este estudo mostra que a associação do USC a exercícios foi efetiva na melhora da dor, amplitude de movimento, função e qualidade de vida em pacientes com OA de joelho. Este tipo de intervenção se mostrou mais efetiva quando comparada a associação do USP a exercícios ou a aplicação isolada de exercícios