Metáfora: um recurso cognitivo/persuasivo no gênero autoajuda

• Autor(a) principal: Teodoro, Viviane Magalhães
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/30087
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUA PORTUGUESA; Metáfora; Autoajuda

A presente monografia é resultado de um conjunto de estudos realizados ao longo de todo o Curso de Especialização em Língua Portuguesa da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, iniciado no ano de 2009 com término em 2011. Procuramos como tema deste trabalho realizar a análise da metáfora, como um recurso persuasivo no gênero autoajuda. Para a escolha de tal figura, dentre todas possíveis no uso da Língua Portuguesa, levamos em consideração o fato de ser retratada como a rainha das figuras em retórica pela sua capacidade na criação de similaridade e por estar diretamente ligada aos conceitos da vida cotidiana. Tal análise se dá em um corpus composto pelo livro “Não leve a vida tão a sério” de Hugo Prather. Consideramos importante a escolha de tal gênero por ser o segundo segmento editorial mais vendido no Brasil, perdendo apenas para os livros didáticos e desta forma, chamar-nos a atenção pelo que é exposto neste gênero para proporcionar esta grande aceitabilidade de seus leitores. Assim, tivemos por objetivo, por meio de fragmentos retirados do livro de Prather, analisar as metáforas, divididas em blocos de sentido, como um recurso cognitivo/persuasivo utilizado por enunciadores deste gênero para maior adesão das ideias de seus enunciadores. Fundamentamos a monografia em trabalhos desenvolvidos na área de gêneros do discurso e textual, retórica e figuras de retórica na qual a metáfora recebe uma nova visão a partir da virada pragmática ocorrida na década de 1970. Constatamos ao findar este trabalho que o enunciador ao utilizar a metáfora em seu texto, aproxima o leitor do que deseja transmitir, isto porque, trata-se de uma figura utilizada em nosso cotidiano por públicos diversificados. Desta forma, um enunciado que poderia ser colocado de forma mais estruturada, recebe outra organização e reforça ainda mais a adesão das ideias. Temos ciência de que tratamos de uma vertente escolhida para a análise de um trabalho, assim esperamos que estudos a partir deste e outros já realizados, possam ser um passo para que busquem uma configuração discursiva que definam a especificidade do gênero autoajuda