Ser velho, ser crepuscular... ser humano: temporalidade e velhice na psicanálise
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/29035 |
Resumo: | A presente tese tem como objetivo aprofundar, sob o viés psicanalítico de vertente lacaniana, como o velho vive a relação passado-presente-futuro dentro da concepção lacaniana de tempo lógico do a posteriori e da atemporalidade inconsciente. Para tanto, realiza-se, inicialmente, o estudo teórico. Após a breve apresentação do processo de constituição do sujeito há a discussão sobre o que caracterizaria a velhice, nos âmbitos social - discurso Capitalista e Médico/Organicista – e do sujeito - a partir das hipóteses de alguns psicanalistas. Na seqüência, aborda-se o que seria a temporalidade, onde se torna claro que não há uma temporalidade específica à velhice, mas apenas a temporalidade do sujeito. Neste aprofundamento, realiza-se a diferenciação entre os tempos cronológico, lógico do a posteriori e o atemporal do inconsciente, assim como suas conseqüências para a compreensão de passado/presente/futuro. Conclui-se a abordagem teórica do tema com a proposta de leitura da velhice como Instante de Ver, momento em que o sujeito se depara com o seu saber sobre a castração. Segue-se a análise interpretativa da autobiografia “As cores do crepúsculo: a estética do envelhecer” de Rubem Alves (2001). Nesta, revela-se o sentido de velhice e temporalidade do autor: a Beleza do crepúsculo, ou seja, vivência eterna do momento. Assim, conclui-se a tese com a necessidade de resgatar o sujeito barrado (sempre único em suas significações) das categorizações e significantes sociais. Retoma-se a condição de Ser humano, ser de linguagem, ser finito que os discursos e categorias tentam escamotear |
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A presente tese tem como objetivo aprofundar, sob o viés psicanalítico de vertente lacaniana, como o velho vive a relação passado-presente-futuro dentro da concepção lacaniana de tempo lógico do a posteriori e da atemporalidade inconsciente. Para tanto, realiza-se, inicialmente, o estudo teórico. Após a breve apresentação do processo de constituição do sujeito há a discussão sobre o que caracterizaria a velhice, nos âmbitos social - discurso Capitalista e Médico/Organicista – e do sujeito - a partir das hipóteses de alguns psicanalistas. Na seqüência, aborda-se o que seria a temporalidade, onde se torna claro que não há uma temporalidade específica à velhice, mas apenas a temporalidade do sujeito. Neste aprofundamento, realiza-se a diferenciação entre os tempos cronológico, lógico do a posteriori e o atemporal do inconsciente, assim como suas conseqüências para a compreensão de passado/presente/futuro. Conclui-se a abordagem teórica do tema com a proposta de leitura da velhice como Instante de Ver, momento em que o sujeito se depara com o seu saber sobre a castração. Segue-se a análise interpretativa da autobiografia “As cores do crepúsculo: a estética do envelhecer” de Rubem Alves (2001). Nesta, revela-se o sentido de velhice e temporalidade do autor: a Beleza do crepúsculo, ou seja, vivência eterna do momento. Assim, conclui-se a tese com a necessidade de resgatar o sujeito barrado (sempre único em suas significações) das categorizações e significantes sociais. Retoma-se a condição de Ser humano, ser de linguagem, ser finito que os discursos e categorias tentam escamotear |
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