Os impactos da escassez de contêineres para as cadeias globais das exportadoras brasileiras

• Autor(a) principal: Silva, Adriano Felix Oliveira
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/31337
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO; Logística; Exportação; Contêiner; Escassez

A pandemia da COVID-19 desacelerou as entregas de mercadorias, em todo o mundo, devido às medidas sanitárias adotadas pelos países para evitar o avanço do vírus durante o ano de 2020, com uma baixa nas atividades de comércio exterior. No entanto, com a vacinação e a retomada das atividades em 2021 não foi possível retomar as operações portuárias no mesmo ritmo. Desse modo, os contêineres que estavam parados na China, Estados Unidos e Europa fizeram falta em países como o Brasil que precisavam exportar seus produtos e passaram a enfrentar uma escassez de contêineres vazios. Não é que haja uma falta de contêineres necessariamente, mas sim, um problema logístico no reposicionamento de contêineres vazios entre os portos, uma vez que o frete de um contêiner vazio é próximo ao de um contêiner carregado, se tornando oneroso para as empresas. O objetivo deste estudo foi discutir os principais impactos da escassez de contêineres nas exportações brasileiras, nas cadeias globais e as possíveis soluções logísticas. Foi realizado um estudo de caso na Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC). Esta pesquisa demonstrou que das 26 empresas associadas a ABTTC, apenas 6 (23%) buscaram soluções para a gestão de contêineres vazios. É importante observar que essas seis empresas investiram na gestão de contêineres vazios antes da pandemia, com base em uma visão sustentável de negócios, para que os contêineres vazios não fiquem abandonados/ociosos nos portos