Coisa julgada rebus sic stantibus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vidal, Priscila de Assis Cardoso
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/36702
Resumo: This monografy is about judicial estoppel under the rebus sic stantibus clause and how it reflects in brazilian Procedural Law. The rebus sic stantibus judicial estoppel is a type of estoppel by judgement that use to happen in continuance legal relationships, which generally bring, implicitly, the clause rebus sic stantibus. Referred clause is the basis of Imprevision Theory, adopted by brazilian legislator on its Civil Code, as we see it expressed in article 317. The rebus sic stantibus clause is origined from the latim and means that the things should stay the way they are until the relationship which they refer changes. As the changes occur, there will happen a different kind of effects from its estoppel by judgement, allowing alterations in the final decision of the process. This type of judicial estoppel is the recognition, by the procedural legislator, of the needing of adequating the judicial estoppel effects to certains legal relationships, that gets prolonged in time. However, not every continuance relationship is submitted to the effects of rebus sic stantibus judicial estoppel: only those with signifficantly changes, able to justify this special type of estoppel by judgement. The phenomenon is sheltered by the artivle 471, I of Procedural Code, also appearing in some special laws, as the Law nº 5.478/68. The rebus sic stantibus res judicata is not the same as relativation of res judicata. It is only a different kind of judicial estoppel, producing particular kind of effects in continuance relationships, allowing the alteration of the final process decision, even though they are sheltered by the immunizing mantle of res judicata
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The rebus sic stantibus clause is origined from the latim and means that the things should stay the way they are until the relationship which they refer changes. As the changes occur, there will happen a different kind of effects from its estoppel by judgement, allowing alterations in the final decision of the process. This type of judicial estoppel is the recognition, by the procedural legislator, of the needing of adequating the judicial estoppel effects to certains legal relationships, that gets prolonged in time. However, not every continuance relationship is submitted to the effects of rebus sic stantibus judicial estoppel: only those with signifficantly changes, able to justify this special type of estoppel by judgement. The phenomenon is sheltered by the artivle 471, I of Procedural Code, also appearing in some special laws, as the Law nº 5.478/68. The rebus sic stantibus res judicata is not the same as relativation of res judicata. It is only a different kind of judicial estoppel, producing particular kind of effects in continuance relationships, allowing the alteration of the final process decision, even though they are sheltered by the immunizing mantle of res judicataEste trabalho aborda o tema coisa julgada rebus sic stantibus e sua repercussão no direito processual civil Brasileiro. Como uma espécie de coisa julgada material que ocorre nas relações jurídicas continuativas, dado o fato de estas conterem, implicitamente, a cláusula rebus sic stantibus, a qual é o fundamento da Teoria da Imprevisão, expressamente adotada pelo legislador Brasileiro, no artigo 317 do Código Civil. A cláusula rebus sic stantibus, oriunda do latim, significa que as coisas devem permanecer como estão, enquanto a situação fática subjacente permanecer inalterada. Uma vez ocorrendo alterações de fato e de direito na relação jurídica base, entra em cena referida cláusula, permitindo-se a adequação da relação material à nova realidade, de modo a atingir-se, novamente, a paridade e a proporcionalidade existentes à época do ajuste. A coisa julgada rebus sic stantibus é o reconhecimento, pelo legislador processualista, da necessidade de se adequar a coisa julgada material – imutável, definitiva, indiscutível, imperativa – às peculiaridades de certas relações jurídicas chamadas continuativas, pelo simples fato de prolongarem sua existência no tempo, precisando de ajustes periódicos, já que estão sujeitas aos seus efeitos corrosivos. No entanto, nem toda relação jurídica continuativa necessitará adequar a coisa julgada material a que se sujeita: somente havendo mudanças justificáveis na relação jurídica base. O fenômeno encontra guarida no artigo 471, inciso I do Código de Processo Civil, também aparecendo em algumas leis especiais, tal como o artigo 15 da Lei nº 5.478/68. A coisa julgada rebus sic stantibus não se confunde, contudo, com a relativização da coisa julgada, não sendo uma de suas espécies. Apenas apresenta-se como uma forma diferenciada de incidência da coisa julgada material, que produzirá efeitos sui generis em certas relações jurídicas, a despeito de estarem acobertadas pelo manto imunizador do trânsito em julgadoporPontifícia Universidade Católica de São PauloEspecialização em Direito Processual CivilPUC-SPBrasilFaculdade de DireitoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL CIVILCoisa julgada materialCláusula rebus sic stantibusRelações jurídicas continuativasRes judicataRebus sic stantibus clauseContinuance relationshipsJudicial estoppel under rebus sic stantibus clauseCoisa julgada rebus sic stantibusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPORIGINALPRISCILA DE ASSIS CARDOSO VIDAL.pdfapplication/pdf478343https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/36702/1/PRISCILA%20DE%20ASSIS%20CARDOSO%20VIDAL.pdf2d7bd225d90b31e18040c116aca0ae44MD51TEXTPRISCILA DE ASSIS CARDOSO VIDAL.pdf.txtPRISCILA DE ASSIS CARDOSO VIDAL.pdf.txtExtracted texttext/plain205116https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/36702/2/PRISCILA%20DE%20ASSIS%20CARDOSO%20VIDAL.pdf.txtc2309b01b2ff879a605e28d239b38bf6MD52THUMBNAILPRISCILA DE ASSIS CARDOSO VIDAL.pdf.jpgPRISCILA DE ASSIS CARDOSO VIDAL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1163https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/36702/3/PRISCILA%20DE%20ASSIS%20CARDOSO%20VIDAL.pdf.jpgd6adf2918dea13ebcf330a6aa5d0d0e7MD53handle/367022023-07-29 01:08:30.818oai:repositorio.pucsp.br:handle/36702Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2023-07-29T04:08:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false
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