Feminilidade e histeria: uma reflexão psicanalítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28817 |
Resumo: | Durante os séculos XVIII e XIX, a posição da mulher na sociedade era definida por ocupar um lugar central na família, sendo que a maternidade era a única via de expressão de sua sexualidade. A histeria se apresentou, assim, como uma outra forma de atuar, encenar a sexualidade. Os conceitos de feminilidade e histeria ficaram, então, dissolvidos no discurso da cultura, sem que um pudesse se diferenciar do outro. O presente trabalho tem como objetivo refletir e articular os dois conceitos de modo que eles possam ser vistos como duas estruturas diferentes. A articulação se dará pela interpretação do filme Anticristo de 2009, dirigido por Lars Von Trier. O filme será tomado como discurso, ou seja, como uma cadeia de significados que são subordinados à um sentido. A interpretação consiste em elucidar o sentido do filme, representado por uma metáfora (opaca). O que se pode dizer da feminilidade é que se trata de uma posição psíquica que não se inscreve totalmente no registro fálico e com isso, existe um maior reconhecimento e aceitação da falta. Observou-se que a questão histérica está relacionada à castração, que remete à impossibilidade de ter o falo. O sujeito histérico sente-se injustamente privado de ter o falo e com isso, aliena seu desejo naquele que é suposto ter o falo, de modo que delega ao outro a questão de seu desejo |
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