Cinematerapia: Estudo de curtas-metragens como ferramentas terapêuticas em diferentes fases da vida

• Autor(a) principal: Santos, Mariana Nery Affonso dos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/27619
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Cinematerapia; Psicologia analítica; Curtas-metragens; Antroposofia; Fases da vida

A sétima arte, o cinema, nunca foi muito explorada no âmbito da psicologia como impactante para o processo terapêutico de uma pessoa. Com isso, o seguinte estudo objetivou verificar se os curtas-metragens selecionados podem ser ferramentas terapêuticas para diferentes momentos da vida e colaboram para o processo de individuação de um indivíduo. Com base na Psicologia Analítica e na teoria biográfica da antroposofia, os curtas foram revisados e analisados simbolicamente. Trata-se de uma pesquisa qualitativa em psicologia analítica que envolve uma abordagem compreensiva e interpretativa dos fenômenos, que busca seus significados e finalidades, de acordo com Penna (2014). Foram escolhidos 4 curtas-metragens animados e entrevistados 9 indivíduos de ambos gêneros e diferentes idades que assistiram ao curta correspondente à sua fase, responderam a perguntas sobre ele e depois trabalharam com argila. As crianças exploraram muito o tema da superação do medo, os jovens a entrada no mercado de trabalho e a vida adulta, os adultos o contraste entre sua vida profissional e pessoal e os idosos os seus processos de envelhecimento. Muitos participantes conseguiram refletir sobre o que assistiram, relacionar com a sua história e repertório pessoal e se conectar consigo mesmos pela argila, o que demonstrou que curtas-metragens podem ser usados como ferramenta psicoterapêuticas de apoio à abordagem junguiana