Paixões e identidade cultural em Manoel de Barros: o poema como argumento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Lucy Ferreira
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
Texto Completo: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/14405
Resumo: A reais funções da língua e seu sentido mais agudo só se deslevam efetivamente quando observadas no exercício do dizer, no exercício cotidiano do traduzir-se para traduzir o que se entende por realidade. Vista assim, a língua em uso impõe ao falante uma categoria de ação interlocutória que é, ao mesmo tempo, reveladora de características idiossincráticas e de aspectos culturais que são inerentes à própria concepção do termo língua: a linguagem verbal de um grupo específico de pessoas. Visto nessa perspectiva, o ato de dizer desnuda aos poucos, mas constantemente, o sujeito que a utiliza nas inúmeras situações de interação com o outro, bem como um certo modo de ser do grupo em que se insere. Mostra, pois, marcas particulares variações/variedades de grupos, regiões geográficas, diversidades que se constituem em discurso (movimentos dos sentidos) quando assumidas por um sujeito. O discurso - de um modo ou outro, parte da identidade de um indivíduo, mas só pode existir por situar-se num universo de conhecimentos e de paixões construídos dentro de determinada cultura. Sustentar essas premissas são fundamentais para os propósitos deste trabalho: descrever as paixões do pantaneiro / bugre a partir da poesia de Manoel de Barros. Para detectá-las, observo como se constroem tais paixões em língua, observo como se dá o exercício de construção do poema pelo poeta, isto é, debruço-me sobre a língua como um objeto de interação homem/natureza, como exercício de construção singular, capaz de ressaltar paixões e formas identitárias, capaz de caracterizar um poeta em exercício de criação e seu objeto como cenário revertido (ou transmutado) em língua e língua em discurso. Ademais, para o cumprimento de meus propósitos, considero, por princípio, que os poemas, embora exercitem a liberdade natural permitida pela busca e tradução da poesia, por serem tradução singular da poesia em língua, não perdem, como em qualquer discurso, as características de intencionalide e de argumentatividade. Os poemas, portanto, têm, aqui, características argumentativas: são vistos na intersecção entre ethos, logos e pathos, num conjunto polifônico em que o retor e o auditório entrecruzam suas vozes e as fazem aflorar no enunciado para ressaltar paixões e idiossincrasias identitárias. Por isso, para os objetivos deste trabalho, é preciso considerar, sempre, que há, nos poemas, a existência de uma argumentação empírica, fundamentada na experiência observada e vivida através da presença dessa construção caracteristicamente opinativa (porque subjetiva) e uma cenografia que engendra enunciado e enunciação. Para a análise do caleidoscópio apresentado por Manoel de Barros, este trabalho sustenta-se nos princípios da Retórica e da Nova Retórica, tão revisitada pelos estudos lingüísticos modernos, para, pelo princípio da indução, analisar o lugar argumentativo do preferível, para a verificação dos valores, dos lugares-comuns e das perguntas dialéticas como categoria de análise. Algumas outras teorias, ancilares, serão contempladas - por, de um modo ou outro, representarem um traço de união, menos ou mais tênue, com a Retórica: a Pragmática lingüística de Ducrot, os estudos franceses de Análise do Discurso e a Teoria da Enunciação, cada uma perfeitamente definida em seus propósitos, com delimitações também específicas de análise e visões de encunciação, mas que, a meu ver, sem ferir os princípios que as norteiam, podem fornecer subsídios para a criação do pensamento analítico-retórico dos poemas de Manuel de Barros. Consideram-se, também, neste trabalho, as paixões como um estado de alma em inquietação que reflete a identidade tal como esta se apresenta ao grupo de determinada comunidade e em Manoel de Barros busco confirmar a existência passional não como espelho estrito das paixões que foram estudadas por Aristóteles, mas, sim, como pathos, forma de se apresentarem no universo singular do pantanal, enfim, como qualidade ou o conjunto de qualidades passivas não só do sujeito, mas também de todo objeto em geral, numa correlação entranhada de homem/objeto, objeto/homem, de natureza ontológica e não só psicológica. Chegamos a algumas conclusões, como sobre as paixões na obra do poeta refletirem a identidade do bugre; a criação de metáforas da natureza que representam a vida pantaneira: a cultura social que guia o poeta individual; a paixão pela vida como memória/tempo; a contribuição da Retórica, através das idéias aristotélicas que podem servir de prisma para análises da realidade atual; mas, ressaltamos, ao conectar ethos , logos e pathos , o ato retórico continua jorrando poesia e linguagem sem ponto final, água viva. Por isso estudar a paixão do bugre nunca estanca, mas represa-se no Pantanal para recriar vida e morte
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Visto nessa perspectiva, o ato de dizer desnuda aos poucos, mas constantemente, o sujeito que a utiliza nas inúmeras situações de interação com o outro, bem como um certo modo de ser do grupo em que se insere. Mostra, pois, marcas particulares variações/variedades de grupos, regiões geográficas, diversidades que se constituem em discurso (movimentos dos sentidos) quando assumidas por um sujeito. O discurso - de um modo ou outro, parte da identidade de um indivíduo, mas só pode existir por situar-se num universo de conhecimentos e de paixões construídos dentro de determinada cultura. Sustentar essas premissas são fundamentais para os propósitos deste trabalho: descrever as paixões do pantaneiro / bugre a partir da poesia de Manoel de Barros. Para detectá-las, observo como se constroem tais paixões em língua, observo como se dá o exercício de construção do poema pelo poeta, isto é, debruço-me sobre a língua como um objeto de interação homem/natureza, como exercício de construção singular, capaz de ressaltar paixões e formas identitárias, capaz de caracterizar um poeta em exercício de criação e seu objeto como cenário revertido (ou transmutado) em língua e língua em discurso. Ademais, para o cumprimento de meus propósitos, considero, por princípio, que os poemas, embora exercitem a liberdade natural permitida pela busca e tradução da poesia, por serem tradução singular da poesia em língua, não perdem, como em qualquer discurso, as características de intencionalide e de argumentatividade. Os poemas, portanto, têm, aqui, características argumentativas: são vistos na intersecção entre ethos, logos e pathos, num conjunto polifônico em que o retor e o auditório entrecruzam suas vozes e as fazem aflorar no enunciado para ressaltar paixões e idiossincrasias identitárias. Por isso, para os objetivos deste trabalho, é preciso considerar, sempre, que há, nos poemas, a existência de uma argumentação empírica, fundamentada na experiência observada e vivida através da presença dessa construção caracteristicamente opinativa (porque subjetiva) e uma cenografia que engendra enunciado e enunciação. Para a análise do caleidoscópio apresentado por Manoel de Barros, este trabalho sustenta-se nos princípios da Retórica e da Nova Retórica, tão revisitada pelos estudos lingüísticos modernos, para, pelo princípio da indução, analisar o lugar argumentativo do preferível, para a verificação dos valores, dos lugares-comuns e das perguntas dialéticas como categoria de análise. 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